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Bovespa ganha impulso com especulações eleitorais

A leitura de economistas é que a recessão da economia brasileira pode prejudicar a reeleição de Dilma Rousseff e, por isso, índice abriu em alta

Bovespa: ações em alta são Cosan (+2,27%), Vivo (+2,23%) e Banco do Brasil (+2,04%) (Paulo Fridman/Bloomberg News)
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Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2014 às 12h14.

São Paulo - A Bovespa abriu em alta nesta sexta-feira, 29, se recuperando da queda de quinta-feira, 28, e em meio à leitura de que a recessão da economia , confirmada nesta manhã pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), pode prejudicar a campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT).

Em Nova York o clima também é de otimismo cauteloso, com uma agenda relativamente carregada hoje. A expectativa com a pesquisa Datafolha, que pode ser divulgada a partir de hoje, também anima.

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Às 10h20, o Ibovespa subia 0,81%, aos 60,781,303 pontos.

Entre os destaques de alta apareciam Cosan (+2,27%), Vivo (+2,23%) e Banco do Brasil (+2,04%). Já as perdas eram lideradas por MMX (-2,47%), JBS (-1,43%) e Oi (-2,10%). Entre as blue chips, Petrobras (ON +1,82% e PN +1,67%), Vale (ON +0,10% e PN +0,15%) e Itaú (+1,08%) subiam.

Em Nova York, o Dow Jones futuro subia 0,10%, o S&P 500 avançava 0,18% e o Nasdaq tinha alta de 0,15%. Há pouco, o Departamento do Comércio dos EUA informou que os gastos dos consumidores caíram 0,1% em julho, um sinal de que a precaução dos consumidores em gastar pode segurar o crescimento econômico do segundo semestre.

Enquanto isso, a renda pessoal aumentou 0,2%, ante 0,4% em junho. Economistas consultados pelo Wall Street Journal previam que os gastos cresceriam 0,1% e a renda pessoal subiria 0,3%. Já o índice de preços dos gastos com consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês) subiu 0,1% em julho, na comparação com junho.

Excluindo itens voláteis como alimentos e energia, o núcleo do índice teve alta de 0,1%, conforme o previsto.

Hoje, foi divulgada a terceira e última prévia da carteira teórica do Ibovespa, válida para o período de setembro a dezembro deste ano.

Entre as principais mudanças, foi confirmada a inclusão das ações preferenciais da Marcopolo, conforme já era esperado pelo mercado, com peso de 0,216%, e a exclusão das ações ordinárias da Brookfield e da MMX, também dentro do previsto.

Já a expectativa de entrada de RaiaDrogasil, Multiplan e Multiplus não se concretizou. A nova carteira passará a valer a partir de 1º de setembro.

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