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Bovespa fecha em queda de 3% com bancos e Petrobras

O Ibovespa fechou em queda de 3,11%, após posse da presidente Dilma Rousseff, com desconfiança de investidores em relação a medidas sobre a economia

Bovespa: o Ibovespa fechou em queda de 3,11%, após posse da presidente Dilma Rousseff, com desconfiança de investidores em relação a medidas sobre a economia (Paulo Fridman/Bloomberg News)
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Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2015 às 16h58.

São Paulo - A bolsa paulista abriu 2015 com fortes perdas e volume reduzido, um dia após a presidente Dilma Rousseff tomar posse de seu segundo mandato, em meio à desconfiança de investidores até que medidas visando os amplamente aguardados ajustes na economia sejam tomadas na prática, e não fiquem apenas no discurso.

O quadro externo pouco ajudou, com dados de dezembro confirmando no feriado do Ano Novo fraqueza na atividade industrial na China, enquanto, nesta sexta-feira, indicadores na zona do euro e nos Estados Unidos apresentaram desaceleração da atividade manufatureira.

De acordo com dados preliminares, Ibovespa fechou em queda de 3,11%, a 48.450 pontos. O volume financeiro somou 4,14 bilhões de reais.

Os papéis da Petrobras , quem têm sinalizado o sentimento de agentes financeiros quanto ao novo governo, enquanto a companhia atravessa um gigante escândalo de corrupção, ficaram entre os principais destaques de baixas, com as preferenciais caindo 5,89%.

A queda do petróleo no exterior corroborou o viés de baixa para os papéis da estatal.

O setor financeiro também pressionou na segunda etapa do dia, com destaque para Banco do Brasil , em queda de 5,60%. O Banco Central aprovou a parceria entre o BB e a empresa de cartões Cielo, mas proibiu o BB de lançar no balanço impacto financeiro positivo de cerca de 3,2 bilhões de reais com a operação.

Ações do setor de educação também chamaram a atenção na ponta negativa do Ibovespa, em meio a mudanças nas regras do programa de financiamento ao ensino superior Fies, com Estácio e Kroton caindo 6,88 e 3,81%, respectivamente.

A sessão também foi marcada pelo rebalanceamento do Ibovespa no final. A terceira prévia para a carteira que vai vigorar de 5 janeiro a 30 abril confirmou a exclusão dos papéis da Rossi Residencial, da Cosan Log e das preferenciais da Eletropaulo. Ao mesmo tempo, foi confirmada a entrada dos papéis da Multiplan.

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O quadro externo pouco ajudou, com dados de dezembro confirmando no feriado do Ano Novo fraqueza na atividade industrial na China, enquanto, nesta sexta-feira, indicadores na zona do euro e nos Estados Unidos apresentaram desaceleração da atividade manufatureira.

De acordo com dados preliminares, Ibovespa fechou em queda de 3,11%, a 48.450 pontos. O volume financeiro somou 4,14 bilhões de reais.

Os papéis da Petrobras , quem têm sinalizado o sentimento de agentes financeiros quanto ao novo governo, enquanto a companhia atravessa um gigante escândalo de corrupção, ficaram entre os principais destaques de baixas, com as preferenciais caindo 5,89%.

A queda do petróleo no exterior corroborou o viés de baixa para os papéis da estatal.

O setor financeiro também pressionou na segunda etapa do dia, com destaque para Banco do Brasil , em queda de 5,60%. O Banco Central aprovou a parceria entre o BB e a empresa de cartões Cielo, mas proibiu o BB de lançar no balanço impacto financeiro positivo de cerca de 3,2 bilhões de reais com a operação.

Ações do setor de educação também chamaram a atenção na ponta negativa do Ibovespa, em meio a mudanças nas regras do programa de financiamento ao ensino superior Fies, com Estácio e Kroton caindo 6,88 e 3,81%, respectivamente.

A sessão também foi marcada pelo rebalanceamento do Ibovespa no final. A terceira prévia para a carteira que vai vigorar de 5 janeiro a 30 abril confirmou a exclusão dos papéis da Rossi Residencial, da Cosan Log e das preferenciais da Eletropaulo. Ao mesmo tempo, foi confirmada a entrada dos papéis da Multiplan.

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