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Bovespa fecha em leve alta de 0,02% a 71.692,29 pontos

Por Rosangela Dolis São Paulo - Com o bom desempenho das ações da Petrobras e da Vale, a Bovespa resistiu às perdas nos papéis do setor bancário e fechou na contramão das Bolsas em Nova York, em leve alta de 0,02%, aos 71.692,29 pontos,no quarto pregão consecutivo de valorização. Aqui, as ações dos bancos foram […]

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 14h44.

Por Rosangela Dolis

São Paulo - Com o bom desempenho das ações da Petrobras e da Vale, a Bovespa resistiu às perdas nos papéis do setor bancário e fechou na contramão das Bolsas em Nova York, em leve alta de 0,02%, aos 71.692,29 pontos,no quarto pregão consecutivo de valorização. Aqui, as ações dos bancos foram alvo de realizações de lucro, e o pretexto foram as fortes quedas dos papéis do setor financeiro nas Bolsas de Nova York, em meio à ampliação das investigações sobre hipotecas que foram executadas no país sem análise dos casos. Analistas comentam que esse é um movimento que pode obrigar muitas empresas financeiras nos EUA a revisar grandes volumes de empréstimos problemáticos.

Banco do Brasil cedeu 1,49%; Bradesco, -0,33%; Itaú Unibanco, -0,73%; e a unit do Santander, -0,99%. Ao longo da sessão, a Bolsa oscilou entre a mínima de 71.263,87 pontos, queda de 0,57%, registrada no meio da tarde, à máxima de 71.961,27 pontos, em alta de 0,40%, pela manhã. No mês, acumula ganho de 3,26% e no ano, de 4,53%. O volume financeiro atingiu R$ 9,088 bilhões.

Petrobras e Eletrobras figuraram entre as maiores altas do índice - Petrobras ON subiu 1,75% e PN, 2,84%, enquanto Eletrobras ON avançou 1,34%. Segundo operadores, o empate técnico apontado pela pesquisa CNT-Sensus para o segundo turno da eleição presidencial divulgada hoje reforça a possibilidade de vitória do candidato José Serra (PSDB) sobre Dilma Rousseff (PT), o que agrada ao mercado. As ações da Petrobras foram ainda favorecidas pelo fraco desempenho que as levou a preços atrativos.

Já a alta das ações da Vale (+0,37%, no papel ON, e +0,97%, no PNA) refletem, segundo analistas, o bom dado das exportações chinesas revelados na balança comercial dos EUA divulgada hoje, trazendo uma perspectiva positiva para as vendas de minério da Vale. Segundo o Departamento do Comércio dos EUA, o déficit comercial dos Estados Unidos cresceu em agosto inflado por elevação do déficit comercial com a China, seu maior parceiro comercial. O déficit comercial dos Estados Unidos com a China subiu para US$ 28,04 bilhões em agosto, de US$ 25,92 bilhões em julho. Além disso, a fraqueza do dólar no mercado internacional também contribuiu para valorizar papéis da Vale, pela sustentação dada aos preços das commodities.

Em Nova York, o Dow Jones caiu 0,01%, o Nasdaq cedeu 0,24% e o S&P500 perdeu 0,36%.

Além da influência negativa das ações do setor financeiro,as bolsas norte-americanas sentiram o efeito de um aumento maior que o esperado nos pedidos de auxílio-desemprego e um déficit na balança comercial também acima das expectativas.

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