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Bovespa fecha em alta puxada por Vale

Ações da mineradora tiveram o maior giro da bolsa e ajudaram o pregão a fechar em alta pela sexta sesssão consecutiva

Vale: alta de de 0,46% nas ações orinárias e 0,12% nas preferênciais (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2011 às 17h48.

São Paulo - O fim da novela sobre a escolha do sucessor de Roger Agnelli na presidência da Vale agradou os investidores e os papéis da mineradora ajudaram a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) a fechar o dia em alta. Ao fim do pregão, o índice Bovespa (Ibovespa) apontou alta de 0,19%, aos 69.837 pontos. Esta foi a sexta sessão seguida de ganhos.

Na pontuação mínima do dia, a Bovespa atingiu 69.465 pontos (queda de 0,34%) e, na máxima, 70.047 pontos (alta de 0,49%). No acumulado do mês, os ganhos da Bolsa atingem 1,82% e, no ano, 0,77%. Nas últimas seis sessões, o Ibovespa avançou 3,93%. O giro financeiro de hoje totalizou R$ 7,030 bilhões, em dados preliminares.

O novo presidente da Vale - falta aprovação do Conselho de Administração - será Murilo Ferreira, executivo que hoje atua no mercado financeiro, mas que já foi do corpo diretor da mineradora. A escolha saiu de uma lista tríplice e foi uma surpresa, já que o mercado dava como certo o nome de Tito Martins, diretor-executivo e atual presidente da Vale Inco, no Canadá. A lista se fechava com o diretor executivo de Estratégia, Vendas e Marketing da Vale, José Carlos Martins.

Apesar de inesperada, a escolha agradou o mercado, que agora se preocupa com a ingerência política na mineradora. Os papéis da Vale, segundo analistas, até devem tirar um pouco do atraso que tiveram por conta da sucessão, mas terão um prêmio de risco justamente devido às demais pendências, entre elas a discussão sobre uma dívida bilionária de royalties. Hoje, os investidores compraram a decisão sobre o novo presidente e as ações ON (ordinárias) da companhia subiram 0,46%. Já as PNA (preferenciais) avançaram 0,12%. Esta última ação disparou na liderança do giro individual, com R$ 1,325 bilhão.

Petrobras PN apresentou o segundo maior giro de negócios, mas bastante abaixo de Vale PNA, com R$ 559,777 milhões. Em seguida aparecem as ações da OGX ON (R$ 301,791 milhões). Petrobras ON caiu 1,43% e Petrobras PN recuou 0,84%. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), o contrato futuro de petróleo com vencimento em maio recuou 0,12%, para US$ 108,34 o barril. A OGX ON registrou alta de 1,65%.

Se a Vale ajudou o Ibovespa, o sinal vindo do exterior foi pouco estimulante para a Bolsa brasileira. Os mercados europeus fecharam ao redor da estabilidade, com leves quedas, sob a influência do rebaixamento do rating (classificação de risco de crédito) de Portugal pela agência Moody's.

Nos EUA, as Bolsas perderam força no meio da tarde, após a divulgação da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). O índice Dow Jones fechou em baixa de 0,05%, o S&P-500 recuou 0,02% e o Nasdaq teve alta de 0,07%. A ata indicou que os membros do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) estão divididos em relação ao momento adequado para acabar com o afrouxamento monetário adotado para estimular a economia.

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São Paulo - O fim da novela sobre a escolha do sucessor de Roger Agnelli na presidência da Vale agradou os investidores e os papéis da mineradora ajudaram a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) a fechar o dia em alta. Ao fim do pregão, o índice Bovespa (Ibovespa) apontou alta de 0,19%, aos 69.837 pontos. Esta foi a sexta sessão seguida de ganhos.

Na pontuação mínima do dia, a Bovespa atingiu 69.465 pontos (queda de 0,34%) e, na máxima, 70.047 pontos (alta de 0,49%). No acumulado do mês, os ganhos da Bolsa atingem 1,82% e, no ano, 0,77%. Nas últimas seis sessões, o Ibovespa avançou 3,93%. O giro financeiro de hoje totalizou R$ 7,030 bilhões, em dados preliminares.

O novo presidente da Vale - falta aprovação do Conselho de Administração - será Murilo Ferreira, executivo que hoje atua no mercado financeiro, mas que já foi do corpo diretor da mineradora. A escolha saiu de uma lista tríplice e foi uma surpresa, já que o mercado dava como certo o nome de Tito Martins, diretor-executivo e atual presidente da Vale Inco, no Canadá. A lista se fechava com o diretor executivo de Estratégia, Vendas e Marketing da Vale, José Carlos Martins.

Apesar de inesperada, a escolha agradou o mercado, que agora se preocupa com a ingerência política na mineradora. Os papéis da Vale, segundo analistas, até devem tirar um pouco do atraso que tiveram por conta da sucessão, mas terão um prêmio de risco justamente devido às demais pendências, entre elas a discussão sobre uma dívida bilionária de royalties. Hoje, os investidores compraram a decisão sobre o novo presidente e as ações ON (ordinárias) da companhia subiram 0,46%. Já as PNA (preferenciais) avançaram 0,12%. Esta última ação disparou na liderança do giro individual, com R$ 1,325 bilhão.

Petrobras PN apresentou o segundo maior giro de negócios, mas bastante abaixo de Vale PNA, com R$ 559,777 milhões. Em seguida aparecem as ações da OGX ON (R$ 301,791 milhões). Petrobras ON caiu 1,43% e Petrobras PN recuou 0,84%. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), o contrato futuro de petróleo com vencimento em maio recuou 0,12%, para US$ 108,34 o barril. A OGX ON registrou alta de 1,65%.

Se a Vale ajudou o Ibovespa, o sinal vindo do exterior foi pouco estimulante para a Bolsa brasileira. Os mercados europeus fecharam ao redor da estabilidade, com leves quedas, sob a influência do rebaixamento do rating (classificação de risco de crédito) de Portugal pela agência Moody's.

Nos EUA, as Bolsas perderam força no meio da tarde, após a divulgação da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). O índice Dow Jones fechou em baixa de 0,05%, o S&P-500 recuou 0,02% e o Nasdaq teve alta de 0,07%. A ata indicou que os membros do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) estão divididos em relação ao momento adequado para acabar com o afrouxamento monetário adotado para estimular a economia.

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