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Bovespa fecha em alta por correção após 4 baixas

A Bovespa teve uma sessão de correção após quatro baixas consecutivas e fechou no azul hoje

Bovespa: Ibovespa fechou em alta de 0,66 por cento, a 42.419 pontos (Paulo Fridman/Bloomberg News)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de janeiro de 2016 às 18h00.

São Paulo - A Bovespa teve uma sessão de correção após quatro baixas consecutivas e fechou no azul nesta terça-feira, levantada pelo setor financeiro, apesar de os mercados seguirem cautelosos com a situação das bolsas chinesas e com o cenário econômico e político no Brasil.

O Ibovespa fechou em alta de 0,66 por cento, a 42.419 pontos, tendo subido 0,9 por cento no melhor momento do dia. O giro financeiro do pregão somou 4,28 bilhões de reais.

Papéis que sofreram na véspera, como BB Seguridade e Cielo, comandaram a recuperação do índice, que caiu 2,8 por cento na segunda-feira e fechou no menor patamar desde primeiro de abril de 2009. Operadores apontaram, porém, que o movimento de alta não deve ter sustentação nos próximos pregões. "Não há um noticiário que venha implicar nessa alta... Não é um mercado com fluxo. Recupera um pouco, mas não consegue se desenvolver", disse o analista Raphael Figueredo, da Clear Corretora.

Na segunda-feira, os mercados globais foram afetados por números fracos da indústria chinesa em dezembro, que elevaram temores sobre a desaceleração da economia mundial e derrubaram em 7 por cento as ações chinesas.

As bolsas asiáticas encerraram esta terça-feira em queda, mas com intensidade menor do que na segunda-feira, diante da intervenção do governo chinês no mercado.

O mercado aguarda a divulgação de outros indicadores do país asiático, como o PMI de serviços Caixin, na noite desta terça-feira. A agenda esvaziada no plano doméstico mantinha o mercado atento aos acontecimentos no exterior.

DESTAQUES

=BB SEGURIDADE subiu 6,4 por cento após ter caído cerca de 6 por cento na véspera. CIELO avançou 4,78 por cento, depois de cair 4,1 por cento na segunda-feira.

=SMILES recuou 9,19 por cento, segunda maior baixa percentual do Ibovespa. O Deutsche Bank cortou o preço-alvo da ação de 44 para 35 reais e reduziu a recomendação do papel para "manutenção" ante "compra", refletindo a atual incerteza associada à sua principal parceira, a controladora Gol. Em relatório, o banco diz que os riscos para a Smiles incluem a possível pressão de baixa imposta por parceiros nos preços de pontos e conflitos de interesse com a Gol, por exemplo.

=USIMINAS, GERDAU e CSN, do setor siderúrgico, perderam 8,22, 4,63 e 4,92 por cento, respectivamente. Reportagem do Valor Econômico desta terça-feira afirma que técnicos dos Ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, além da Casa Civil, se posicionaram contrários à proposta de aumento das alíquotas de importação de aço, reivindicada pelo Instituto Aço Brasil.

=LOG-IN, que não faz parte do Ibovespa, teve um dia bastante volátil e fechou em queda de 7,41 por cento, após ter subido 10 por cento no melhor momento do dia, em um movimento de realização de lucro. Na véspera, a Manabi informou que apresentou ao Conselho de Administração da empresa de logística proposta para subscrever no mínimo 51 por cento do capital social da companhia, por meio de aumento de capital. Log-In acumulou alta de 39 por cento nos dois pregões anteriores. A Reuters publicou semana passada a intenção da Manabi de comprar a Log-In.

=RAIA DROGASIL subiu 4,66 por cento, depois de informar que, ao longo de 2015, foram abertas 156 novas lojas, 11 lojas a mais do que a projeção de aberturas brutas previamente divulgada de 145 lojas. A empresa também reiterou as projeções anteriores de aberturas brutas de lojas para 2016 e 2017. "Tudo que a empresa promete, ela tem entregado. O mercado está dando um voto de confiança para a companhia", disse o operador Alexandre Soares, da BGC Liquidez.

=PETROBRAS teve queda de 2,77 por cento nas preferenciais, em dia de baixa de mais de 2 por cento do petróleo.

Texto atualizado às 19h00

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São Paulo - A Bovespa teve uma sessão de correção após quatro baixas consecutivas e fechou no azul nesta terça-feira, levantada pelo setor financeiro, apesar de os mercados seguirem cautelosos com a situação das bolsas chinesas e com o cenário econômico e político no Brasil.

O Ibovespa fechou em alta de 0,66 por cento, a 42.419 pontos, tendo subido 0,9 por cento no melhor momento do dia. O giro financeiro do pregão somou 4,28 bilhões de reais.

Papéis que sofreram na véspera, como BB Seguridade e Cielo, comandaram a recuperação do índice, que caiu 2,8 por cento na segunda-feira e fechou no menor patamar desde primeiro de abril de 2009. Operadores apontaram, porém, que o movimento de alta não deve ter sustentação nos próximos pregões. "Não há um noticiário que venha implicar nessa alta... Não é um mercado com fluxo. Recupera um pouco, mas não consegue se desenvolver", disse o analista Raphael Figueredo, da Clear Corretora.

Na segunda-feira, os mercados globais foram afetados por números fracos da indústria chinesa em dezembro, que elevaram temores sobre a desaceleração da economia mundial e derrubaram em 7 por cento as ações chinesas.

As bolsas asiáticas encerraram esta terça-feira em queda, mas com intensidade menor do que na segunda-feira, diante da intervenção do governo chinês no mercado.

O mercado aguarda a divulgação de outros indicadores do país asiático, como o PMI de serviços Caixin, na noite desta terça-feira. A agenda esvaziada no plano doméstico mantinha o mercado atento aos acontecimentos no exterior.

DESTAQUES

=BB SEGURIDADE subiu 6,4 por cento após ter caído cerca de 6 por cento na véspera. CIELO avançou 4,78 por cento, depois de cair 4,1 por cento na segunda-feira.

=SMILES recuou 9,19 por cento, segunda maior baixa percentual do Ibovespa. O Deutsche Bank cortou o preço-alvo da ação de 44 para 35 reais e reduziu a recomendação do papel para "manutenção" ante "compra", refletindo a atual incerteza associada à sua principal parceira, a controladora Gol. Em relatório, o banco diz que os riscos para a Smiles incluem a possível pressão de baixa imposta por parceiros nos preços de pontos e conflitos de interesse com a Gol, por exemplo.

=USIMINAS, GERDAU e CSN, do setor siderúrgico, perderam 8,22, 4,63 e 4,92 por cento, respectivamente. Reportagem do Valor Econômico desta terça-feira afirma que técnicos dos Ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, além da Casa Civil, se posicionaram contrários à proposta de aumento das alíquotas de importação de aço, reivindicada pelo Instituto Aço Brasil.

=LOG-IN, que não faz parte do Ibovespa, teve um dia bastante volátil e fechou em queda de 7,41 por cento, após ter subido 10 por cento no melhor momento do dia, em um movimento de realização de lucro. Na véspera, a Manabi informou que apresentou ao Conselho de Administração da empresa de logística proposta para subscrever no mínimo 51 por cento do capital social da companhia, por meio de aumento de capital. Log-In acumulou alta de 39 por cento nos dois pregões anteriores. A Reuters publicou semana passada a intenção da Manabi de comprar a Log-In.

=RAIA DROGASIL subiu 4,66 por cento, depois de informar que, ao longo de 2015, foram abertas 156 novas lojas, 11 lojas a mais do que a projeção de aberturas brutas previamente divulgada de 145 lojas. A empresa também reiterou as projeções anteriores de aberturas brutas de lojas para 2016 e 2017. "Tudo que a empresa promete, ela tem entregado. O mercado está dando um voto de confiança para a companhia", disse o operador Alexandre Soares, da BGC Liquidez.

=PETROBRAS teve queda de 2,77 por cento nas preferenciais, em dia de baixa de mais de 2 por cento do petróleo.

Texto atualizado às 19h00

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