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Bovespa fecha com alta de 0,29%, de olho nos EUA

Índice da bolsa teve variação positiva de 0,29 por cento, a 53.149 pontos. Na semana, a alta foi de 0,57 por cento

BMF&Bovespa: giro financeiro do pregão foi de pouco mais de 5 bilhões de reais (Yasuyoshi Chiba/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2013 às 17h59.

São Paulo - O principal índice do mercado acionário brasileiro encerrou com leve alta a sessão de baixo volume financeiro desta sexta-feira, em que investidores cruzaram os braços à espera dos desdobramentos das negociações sobre o impasse fiscal em Washington.

O Ibovespa teve variação positiva de 0,29 por cento, a 53.149 pontos. Na semana, a alta foi de 0,57 por cento. O giro financeiro do pregão foi de pouco mais de 5 bilhões de reais.

A esperança de que um acordo possa ser alcançado durante o fim de semana para tirar o governo dos Estados Unidos de uma paralisação que já dura 11 dias e elevar o teto da dívida levou as bolsas norte-americanas a fecharem o dia em alta, movimento acompanhado pela Bovespa .

Por aqui, contudo, o avanço foi mais comedido, com a maioria dos investidores evitando fazer apostas agressivas antes que uma solução consistente nos EUA seja apresentada.

"São fluxos pontuais que estão mexendo com o índice, e o volume não está alto, pois ninguém está alterando (posições) muito fortemente", disse o economista Fausto Gouveia, da Legan Asset.

Também limitou o apetite de investidores o fato de a paralisação nos EUA ter levado ao adiamento da divulgação de dados econômicos importantes da maior economia do mundo.

"A agenda ficou fraquíssima, o que deixou o mercado à deriva. O baixo volume tem deixado inclusive a consistência da análise 'intraday' comprometida", afirmou o analista Aloisio Villeth Lemos, da Ágora Corretora.

Na bolsa paulista, a principal influência positiva sobre o Ibovespa veio de mineração e siderurgia, com Vale, Usiminas, Gerdau e CSN ocupando posições de destaque.

As ações da empresa de infraestrutura portuária LLX avançaram mais de 10 por cento durante o dia, mas perderam força e encerraram o pregão com alta modesta de 1,47 por cento. Na noite de quinta-feira, a LLX informou que seu controle --até então do empresário Eike Batista-- passará ao grupo norte-americano EIG na próxima segunda-feira, em acordo que inclui um aumento de capital e renegociação de dívidas, além de financiamento novo.

No outro sentido, OGX, PDG Realty e Itaú Unibanco puxaram o Ibovespa para baixo.

A companhia de logística ALL ficou entre as principais quedas da carteira teórica, após a Rumo Logística, divisão da Cosan, ingressar com pedido de arbitragem contra a operadora ferroviária para fazer valer seus direitos contratuais.

Na quinta-feira, a ALL disse ter adotado "medidas legais" contra a Rumo com o objetivo de discutir os contratos que regulam a relação entre as duas empresas. Segundo a Cosan, o pedido de liminar da ALL em face da Rumo Logística foi indeferido.

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São Paulo - O principal índice do mercado acionário brasileiro encerrou com leve alta a sessão de baixo volume financeiro desta sexta-feira, em que investidores cruzaram os braços à espera dos desdobramentos das negociações sobre o impasse fiscal em Washington.

O Ibovespa teve variação positiva de 0,29 por cento, a 53.149 pontos. Na semana, a alta foi de 0,57 por cento. O giro financeiro do pregão foi de pouco mais de 5 bilhões de reais.

A esperança de que um acordo possa ser alcançado durante o fim de semana para tirar o governo dos Estados Unidos de uma paralisação que já dura 11 dias e elevar o teto da dívida levou as bolsas norte-americanas a fecharem o dia em alta, movimento acompanhado pela Bovespa .

Por aqui, contudo, o avanço foi mais comedido, com a maioria dos investidores evitando fazer apostas agressivas antes que uma solução consistente nos EUA seja apresentada.

"São fluxos pontuais que estão mexendo com o índice, e o volume não está alto, pois ninguém está alterando (posições) muito fortemente", disse o economista Fausto Gouveia, da Legan Asset.

Também limitou o apetite de investidores o fato de a paralisação nos EUA ter levado ao adiamento da divulgação de dados econômicos importantes da maior economia do mundo.

"A agenda ficou fraquíssima, o que deixou o mercado à deriva. O baixo volume tem deixado inclusive a consistência da análise 'intraday' comprometida", afirmou o analista Aloisio Villeth Lemos, da Ágora Corretora.

Na bolsa paulista, a principal influência positiva sobre o Ibovespa veio de mineração e siderurgia, com Vale, Usiminas, Gerdau e CSN ocupando posições de destaque.

As ações da empresa de infraestrutura portuária LLX avançaram mais de 10 por cento durante o dia, mas perderam força e encerraram o pregão com alta modesta de 1,47 por cento. Na noite de quinta-feira, a LLX informou que seu controle --até então do empresário Eike Batista-- passará ao grupo norte-americano EIG na próxima segunda-feira, em acordo que inclui um aumento de capital e renegociação de dívidas, além de financiamento novo.

No outro sentido, OGX, PDG Realty e Itaú Unibanco puxaram o Ibovespa para baixo.

A companhia de logística ALL ficou entre as principais quedas da carteira teórica, após a Rumo Logística, divisão da Cosan, ingressar com pedido de arbitragem contra a operadora ferroviária para fazer valer seus direitos contratuais.

Na quinta-feira, a ALL disse ter adotado "medidas legais" contra a Rumo com o objetivo de discutir os contratos que regulam a relação entre as duas empresas. Segundo a Cosan, o pedido de liminar da ALL em face da Rumo Logística foi indeferido.

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