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Bovespa faz meia-volta e passa a operar em leve queda

Como a agenda de indicadores foi esvaziada pela manhã, a movimentação em torno do exercício de opções sobre ações na próxima segunda-feira ganha mais força

Bovespa: às 14h15, o Ibovespa tinha baixa de 0,11%, aos 53.794,13 pontos (BM&FBovespa/Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2014 às 15h45.

São Paulo - Depois de uma manhã mais volátil e de ingressar no período da tarde com pequena elevação, o Ibovespa voltou a operar com queda, porém bem perto da estabilidade.

As ações da Petrobras arriscaram subir na última hora, depois que a Standard & Poor's manteve seu rating em BBB-, com perspectiva estável, mas está volátil e voltou a cair pouco depois.

Como a agenda de indicadores foi esvaziada pela manhã, a movimentação em torno do exercício de opções sobre ações na próxima segunda-feira, 19, ganha mais força, com muitos investidores zerando contratos.

Petrobras e Vale são os papéis mais movimentados e, enquanto as ações da estatal ainda mostram queda mais contida, os da mineradora superam 2% de perdas, pressionados ainda pelo recuo do preço do minério de ferro no exterior.

Às 14h15, Petrobras ON caía 0,76%, mas a PN tinha baixa de apenas 0,11%. Vale ON, -2,22%, e PNA, -2,09%. O Ibovespa tinha baixa de 0,11%, aos 53.794,13 pontos.

Segundo um profissional, passado o exercício de segunda-feira, a Bolsa ficará mais livre para oscilar ao sabor dos indicadores, noticiário e pesquisas eleitorais.

Ele destacou que há rumores de que uma nova pesquisa será divulgada pelo Ibope na próxima quinta-feira, 22, e que, apesar de ainda não estar fazendo preço nos ativos, isso deve acontecer, sobretudo depois das última entrevista do presidente do PT, Rui Falcão.

Ele disse que, em eventual segundo mandato de Dilma, o governo pode discutir um controle de capitais mais rigoroso.

Além isso, na quinta-feira, 15, o ministro Guido Mantega falou sobre o reajuste da gasolina, negando que o governo represe as tarifas.

Como se sabe, as ações da Petrobras são as que mais reagem às pesquisas que mostram queda da presidente Dilma Rousseff, já que a empresa tem sido uma das mais influenciadas politicamente pelo governo.

O setor financeiro doméstico sobe majoritariamente e ajuda a sustentar a bolsa, assim como as empresas do setor elétrico.

Nos EUA, as bolsas registravam ligeiras baixas e influenciavam as ações no Brasil.

O Dow Jones recuava 0,09%, aos 16.431,65 pontos, S&P recuava 0,04%, aos 1.870,19 pontos, e o Nasdaq perdia 0,20%, aos 4.061,06 pontos.

Na Europa, as bolsas fecharam majoritariamente em alta, influenciadas pelo dado positivo do setor de construção dos EUA.

As construções de moradias iniciadas subiram 13,2% em abril ante março, muito acima da previsão de avanço de 3,1%. O juro do T-note de 10 anos marcava 2,506%.

Aqui, as taxas futuras de juros exibiam ligeiro recuo na última hora, em dia em que os dados ratificaram a avaliação de que o Banco Central pode mesmo interromper o ciclo de alta de juros no próximo encontro do Copom.

Às 14h25, o DI para janeiro de 2015 tinha taxa de 10,96%, de 10,98% no ajuste de ontem.

O vencimento para janeiro de 2017 estava em 12,05%, de 12,08%, e o DI para janeiro de 2021 tinha taxa de 12,32%, de 12,34% no ajuste anterior.

Já o dólar não se mexeu e continuava cotado a R$ 2,21, em baixa de 0,54%.

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Como a agenda de indicadores foi esvaziada pela manhã, a movimentação em torno do exercício de opções sobre ações na próxima segunda-feira, 19, ganha mais força, com muitos investidores zerando contratos.

Petrobras e Vale são os papéis mais movimentados e, enquanto as ações da estatal ainda mostram queda mais contida, os da mineradora superam 2% de perdas, pressionados ainda pelo recuo do preço do minério de ferro no exterior.

Às 14h15, Petrobras ON caía 0,76%, mas a PN tinha baixa de apenas 0,11%. Vale ON, -2,22%, e PNA, -2,09%. O Ibovespa tinha baixa de 0,11%, aos 53.794,13 pontos.

Segundo um profissional, passado o exercício de segunda-feira, a Bolsa ficará mais livre para oscilar ao sabor dos indicadores, noticiário e pesquisas eleitorais.

Ele destacou que há rumores de que uma nova pesquisa será divulgada pelo Ibope na próxima quinta-feira, 22, e que, apesar de ainda não estar fazendo preço nos ativos, isso deve acontecer, sobretudo depois das última entrevista do presidente do PT, Rui Falcão.

Ele disse que, em eventual segundo mandato de Dilma, o governo pode discutir um controle de capitais mais rigoroso.

Além isso, na quinta-feira, 15, o ministro Guido Mantega falou sobre o reajuste da gasolina, negando que o governo represe as tarifas.

Como se sabe, as ações da Petrobras são as que mais reagem às pesquisas que mostram queda da presidente Dilma Rousseff, já que a empresa tem sido uma das mais influenciadas politicamente pelo governo.

O setor financeiro doméstico sobe majoritariamente e ajuda a sustentar a bolsa, assim como as empresas do setor elétrico.

Nos EUA, as bolsas registravam ligeiras baixas e influenciavam as ações no Brasil.

O Dow Jones recuava 0,09%, aos 16.431,65 pontos, S&P recuava 0,04%, aos 1.870,19 pontos, e o Nasdaq perdia 0,20%, aos 4.061,06 pontos.

Na Europa, as bolsas fecharam majoritariamente em alta, influenciadas pelo dado positivo do setor de construção dos EUA.

As construções de moradias iniciadas subiram 13,2% em abril ante março, muito acima da previsão de avanço de 3,1%. O juro do T-note de 10 anos marcava 2,506%.

Aqui, as taxas futuras de juros exibiam ligeiro recuo na última hora, em dia em que os dados ratificaram a avaliação de que o Banco Central pode mesmo interromper o ciclo de alta de juros no próximo encontro do Copom.

Às 14h25, o DI para janeiro de 2015 tinha taxa de 10,96%, de 10,98% no ajuste de ontem.

O vencimento para janeiro de 2017 estava em 12,05%, de 12,08%, e o DI para janeiro de 2021 tinha taxa de 12,32%, de 12,34% no ajuste anterior.

Já o dólar não se mexeu e continuava cotado a R$ 2,21, em baixa de 0,54%.

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