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BOVESPA-Dados dos EUA ditam alta; Petrobras volta a cair

(Texto atualizado com mais informações e dados oficiais de fechamento da bolsa) Por Aluísio Alves SÃO PAULO, 9 de setembro (Reuters) - O principal índice da Bovespa resistiu a mais um dia de perdas da blue chip Petrobras e, ancorado no otimismo de Wall Street com o recuo nos pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos, […]

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Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2010 às 15h03.

(Texto atualizado com mais informações e dados oficiais de
fechamento da bolsa)

Por Aluísio Alves

SÃO PAULO, 9 de setembro (Reuters) - O principal índice da
Bovespa resistiu a mais um dia de perdas da blue chip Petrobras
e, ancorado no otimismo de Wall Street com o recuo nos pedidos
de seguro-desemprego nos Estados Unidos, fechou no azul.

Com o apoio das ações de empresas ligadas ao mercado
doméstico, o Ibovespa subiu 0,33 por cento, para 66.624
pontos. O giro financeiro da sessão ficou em 4,87 bilhões de
reais.

De acordo com profissionais do mercado, os indicadores
positivos dos EUA deram alento ao mercado, que teme que o país
volte à recessão.

Um dado mostrou que os pedidos iniciais de
auxílio-desemprego caíram na última semana para o menor nível
em dois meses. Outro apontou aumento das exportações em julho.

"Os números ajudaram um pouco, porque o mercado estava meio
na defensiva por causa da Europa", disse Igor Campos, operador
da Fator Corretora.

O Dow Jones , um dos principal índice acionários das
bolsas de Nova York, subiu 0,27 por cento.

Na bolsa paulista, empresas ligadas ao mercado brasileiro
ficaram no topo do Ibovespa.

Setorialmente, o imobiliário foi o de melhor performance,
após a Caixa Econômica Federal, a maior financiadora de imóveis
do país, ter revisado para cima sua projeção de crescimento da
carteira do setor em 2010, de 60 bilhões para 70 bilhões de
reais.

Cyrela puxou a fila, com um avanço de 4,1 por
cento, a 23,20 reais. Pouco atrás, Rossi Residencial
teve ganho de 3,25 por cento, cotada a 15,88 reais.

Individualmente, Cosan se destacou com elevação
de 3,95 por cento, a 23,70 reais, após os contratos de futuros
do açúcar negociados na bolsa de Nova York atingirem o maior
patamar em seis meses.

Embora analistas tenham visto com pessimismo o anúncio de
que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) propôs um
reajuste menor do que o esperado para tarifas das
distribuidoras de energia elétrica, as companhias do setor
recuperaram-se parcialmente das perdas da véspera.

Copel ganhou 1,4 por cento, a 37,83 reais. Cemig
evoluiu 1,3 por cento, saindo a 27 reais.

"Ressaltamos que audiência não é definitiva e ainda passa
pela revisão e pelo processo homologatório da autoridade
regulatória", disse a Ativa Corretora, em relatório.

Petrobras figurou mais uma vez na coluna de perdas do
índice, com seu papel preferencial caindo 0,83 por
cento, a 27,60 reais, com investidores 'batendo' no papel para
buscar um valor mais atrativo na oferta pública de ações da
companhia, previsto para acontecer no fim do mês.

(Edição de Bruno Marfinati)

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