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Bovespa 'cola' em NY e fecha em queda de 0,49%

A bolsa teve abertura forte após anúncio do acordo sobre o aumento do teto de endividamento dos Estados Unidos

Porém, ao longo do dia, surgiram dúvidas sobre se o país conseguirá manter o rating AAA (Germano Lüders/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2011 às 18h01.

São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo trabalhou colada em Wall Street nesta segunda-feira, após anúncio do acordo sobre o aumento do teto de endividamento dos Estados Unidos. Isso significou abertura forte, inversão para baixo ainda pela manhã, com mínimas perto da hora do almoço e queda bem mais leve agora na reta final do pregão. Aqui, a melhora à tarde foi sustentada pelas ações das blue chips, que viraram para cima e fecharam em alta.

O índice Bovespa inaugurou agosto com perda de 0,49%, aos 58.535,74 pontos. Na mínima, registrou 58.168 pontos (-1,11%) e, na máxima, os 59.542 pontos (+1,22%). No ano até hoje, a Bolsa acumula perda de 15,54%. O giro financeiro totalizou R$ 5,203 bilhões. Os dados são preliminares.

Os investidores acordaram entusiasmados com o desfecho, finalmente, das negociações entre governo e oposição nos EUA para elevar o teto da dívida do país. A reação inicial e natural, assim, foi de elevação das ações. Mas ao longo do dia, surgiram dúvidas sobre se o país conseguirá manter o rating AAA e também veio a leitura de que o acordo não foi bem o esperado pelo governo - e pelas agências de risco.

As bolsas abriram em alta e viraram para baixo. À tarde, o Dow Jones se arriscou a pisar em terreno positivo, mas não se sustentou. Caiu 0,09%, aos 12.132,49 pontos. O índice S&P-500 recuou 0,41%, aos 1.286,94 pontos, e o Nasdaq perdeu 0,43%, aos 2.744,61 pontos. Serviu ainda de justificativa para as ordens de vendas o índice de atividade industrial ISM pior do que o esperado, nos EUA, na Europa e na China.

No Brasil, bancos e blue chips ajudaram a conter a queda do índice, embora alguns papéis tenham mudado de rota nos ajustes finais. Bradesco PN, +0,95%, Itaú Unibanco PN, exceção, recuou 0,06%, BB ON, +0,49%, e Santander unit, +0,27%. Vale ON, +0,04%, e PNA, -0,07%, Petrobras ON, +0,38%, e PN, estável. Na Nymex, o contrato do petróleo para setembro recuou 0,85%, a US$ 94,89 o barril.

Em tempo: saiu hoje a primeira prévia da carteira teórica do Ibovespa, válida para setembro a dezembro de 2011, com a inclusão de BrMalls ON (BRML3) - participação de 0,747% - e a exclusão de Portx ON e Vivo PN. Desta forma, o número de ações listadas no Ibovespa cairá dos atuais 69 para 68, caso a prévia seja confirmada.

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São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo trabalhou colada em Wall Street nesta segunda-feira, após anúncio do acordo sobre o aumento do teto de endividamento dos Estados Unidos. Isso significou abertura forte, inversão para baixo ainda pela manhã, com mínimas perto da hora do almoço e queda bem mais leve agora na reta final do pregão. Aqui, a melhora à tarde foi sustentada pelas ações das blue chips, que viraram para cima e fecharam em alta.

O índice Bovespa inaugurou agosto com perda de 0,49%, aos 58.535,74 pontos. Na mínima, registrou 58.168 pontos (-1,11%) e, na máxima, os 59.542 pontos (+1,22%). No ano até hoje, a Bolsa acumula perda de 15,54%. O giro financeiro totalizou R$ 5,203 bilhões. Os dados são preliminares.

Os investidores acordaram entusiasmados com o desfecho, finalmente, das negociações entre governo e oposição nos EUA para elevar o teto da dívida do país. A reação inicial e natural, assim, foi de elevação das ações. Mas ao longo do dia, surgiram dúvidas sobre se o país conseguirá manter o rating AAA e também veio a leitura de que o acordo não foi bem o esperado pelo governo - e pelas agências de risco.

As bolsas abriram em alta e viraram para baixo. À tarde, o Dow Jones se arriscou a pisar em terreno positivo, mas não se sustentou. Caiu 0,09%, aos 12.132,49 pontos. O índice S&P-500 recuou 0,41%, aos 1.286,94 pontos, e o Nasdaq perdeu 0,43%, aos 2.744,61 pontos. Serviu ainda de justificativa para as ordens de vendas o índice de atividade industrial ISM pior do que o esperado, nos EUA, na Europa e na China.

No Brasil, bancos e blue chips ajudaram a conter a queda do índice, embora alguns papéis tenham mudado de rota nos ajustes finais. Bradesco PN, +0,95%, Itaú Unibanco PN, exceção, recuou 0,06%, BB ON, +0,49%, e Santander unit, +0,27%. Vale ON, +0,04%, e PNA, -0,07%, Petrobras ON, +0,38%, e PN, estável. Na Nymex, o contrato do petróleo para setembro recuou 0,85%, a US$ 94,89 o barril.

Em tempo: saiu hoje a primeira prévia da carteira teórica do Ibovespa, válida para setembro a dezembro de 2011, com a inclusão de BrMalls ON (BRML3) - participação de 0,747% - e a exclusão de Portx ON e Vivo PN. Desta forma, o número de ações listadas no Ibovespa cairá dos atuais 69 para 68, caso a prévia seja confirmada.

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