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Bovespa cai quase 1% seguindo baixa do exterior

Índice caiu 0,91 por cento, a 45.443 pontos. O giro financeiro do pregão somou 5,7 bilhões de reais

Operador da BM&FBovespa: queda foi influenciada por dados fracos de produção industrial e vendas no varejo da China (Dado Galdieri/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de março de 2014 às 18h40.

São Paulo - A Bovespa caiu quase 1 por cento nesta quinta-feira, sem força para dar continuidade ao repique dos dois pregões anteriores, acompanhando a trajetória negativa dos mercados externos por dados fracos de produção industrial e vendas no varejo da China.

O Ibovespa caiu 0,91 por cento, a 45.443 pontos. O giro financeiro do pregão somou 5,7 bilhões de reais.

Os índices Dow Jones e S&P 500, nos Estados Unidos, perderam mais de 1 por cento e o principal índice da Alemanha perdeu 1,86 por cento, depois de dados mostrarem que a economia chinesa desacelerou nos primeiros dois meses do ano. O crescimento do investimento, as vendas no varejo e a produção industrial caíram para mínimas de vários anos, em performance surpreendentemente fraca.

O Ibovespa iniciou o pregão em leve alta, repercutindo dados melhores que o esperado do varejo brasileiro e norte-americano, mas acabou invertendo a trajetória com firmeza diante da queda das ações nos EUA.

"Está muito difícil a nossa bolsa conseguir subir de maneira 'normal'. Tem que cair para depois subir em repique", disse o especialista em renda variável Rogério Oliveira, da ICAP Brasil.

"Hoje ela poderia até ter confirmado o repique de ontem, mas o cenário está fraco de forma geral com os indicadores da China e, internamente, não conseguimos produzir uma notícia boa", completou.

Oliveira acrescentou que o mercado, de forma geral, não tem conseguido atrair a atenção de investidores, com a maioria das operações consistindo em arbitragem e trading de curto prazo.

Na cena corporativa, as ações da mineradora Vale, do Bradesco e da Petrobras exerceram as maiores pressões de baixa, enquanto as maiores quedas percentuais ficaram por conta da construtora e incorporadora PDG Realty e da fabricante de aeronaves Embraer.

No sentido oposto, ações do setor elétrico foram destaque de alta, com o índice de energia elétrica da Bovespa avançando 2,37 por cento. Os papéis refletiram expectativas do anúncio de um plano para solucionar o problema de caixa das distribuidoras de energia por parte do governo.

Por sua vez, a ação da companhia de diagnósticos Dasa fechou em alta de 11,07 por cento, tendo chegado a subir 20 por cento na máxima. O mercado reagiu a expectativas sobre o que acontecerá com o restante das ações em circulação da empresa, depois que a participação do empresário Edson Bueno e de sua sócia atingiu 71,94 por cento de seu capital social, ao fim da oferta pública de aquisição via Cromossomo Participações e dos 30 dias do período subsequente.

Caso o free float atinja menos de 25 por cento, o controlador pode ter que chamar uma oferta pública de aquisição para a saída do Novo Mercado.

"Ainda há a possibilidade de que a Cromossomo possa ser compelida a fazer uma segunda oferta pública 'estatutária' baseada em uma nova avaliação econômica da companhia. Isso será decidido por uma câmara de arbitragem da Bovespa", afirmaram analistas do Deutsche Bank, em relatório.

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São Paulo - A Bovespa caiu quase 1 por cento nesta quinta-feira, sem força para dar continuidade ao repique dos dois pregões anteriores, acompanhando a trajetória negativa dos mercados externos por dados fracos de produção industrial e vendas no varejo da China.

O Ibovespa caiu 0,91 por cento, a 45.443 pontos. O giro financeiro do pregão somou 5,7 bilhões de reais.

Os índices Dow Jones e S&P 500, nos Estados Unidos, perderam mais de 1 por cento e o principal índice da Alemanha perdeu 1,86 por cento, depois de dados mostrarem que a economia chinesa desacelerou nos primeiros dois meses do ano. O crescimento do investimento, as vendas no varejo e a produção industrial caíram para mínimas de vários anos, em performance surpreendentemente fraca.

O Ibovespa iniciou o pregão em leve alta, repercutindo dados melhores que o esperado do varejo brasileiro e norte-americano, mas acabou invertendo a trajetória com firmeza diante da queda das ações nos EUA.

"Está muito difícil a nossa bolsa conseguir subir de maneira 'normal'. Tem que cair para depois subir em repique", disse o especialista em renda variável Rogério Oliveira, da ICAP Brasil.

"Hoje ela poderia até ter confirmado o repique de ontem, mas o cenário está fraco de forma geral com os indicadores da China e, internamente, não conseguimos produzir uma notícia boa", completou.

Oliveira acrescentou que o mercado, de forma geral, não tem conseguido atrair a atenção de investidores, com a maioria das operações consistindo em arbitragem e trading de curto prazo.

Na cena corporativa, as ações da mineradora Vale, do Bradesco e da Petrobras exerceram as maiores pressões de baixa, enquanto as maiores quedas percentuais ficaram por conta da construtora e incorporadora PDG Realty e da fabricante de aeronaves Embraer.

No sentido oposto, ações do setor elétrico foram destaque de alta, com o índice de energia elétrica da Bovespa avançando 2,37 por cento. Os papéis refletiram expectativas do anúncio de um plano para solucionar o problema de caixa das distribuidoras de energia por parte do governo.

Por sua vez, a ação da companhia de diagnósticos Dasa fechou em alta de 11,07 por cento, tendo chegado a subir 20 por cento na máxima. O mercado reagiu a expectativas sobre o que acontecerá com o restante das ações em circulação da empresa, depois que a participação do empresário Edson Bueno e de sua sócia atingiu 71,94 por cento de seu capital social, ao fim da oferta pública de aquisição via Cromossomo Participações e dos 30 dias do período subsequente.

Caso o free float atinja menos de 25 por cento, o controlador pode ter que chamar uma oferta pública de aquisição para a saída do Novo Mercado.

"Ainda há a possibilidade de que a Cromossomo possa ser compelida a fazer uma segunda oferta pública 'estatutária' baseada em uma nova avaliação econômica da companhia. Isso será decidido por uma câmara de arbitragem da Bovespa", afirmaram analistas do Deutsche Bank, em relatório.

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