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Bovespa avança, já commodities limitam alta

Às 14:51, o Ibovespa subia 0,88 por cento, a 82.534 pontos. O volume financeiro somava 8,5 bilhões de reais.

Bolsa: viés positivo para mercados emergentes (Bloomberg/Bloomberg)
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Reuters

Publicado em 22 de maio de 2018 às 15h10.

Última atualização em 22 de maio de 2018 às 15h13.

São Paulo- A bolsa paulista seguia no azul na tarde desta terça-feira, com ações de bancos entre os principais suportes do Ibovespa e tendo como pano de fundo o viés positivo para mercados emergentes, enquanto Petrobras recuava em meio a receios sobre eventual interferência do governo na política de preços da companhia.

Às 14:51, o Ibovespa subia 0,88 por cento, a 82.534 pontos. O volume financeiro somava 8,5 bilhões de reais.

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No exterior, o índice MSCI para ações de mercados emergentes tinha elevação de 0,71 por cento, em sessão de queda do dólar ante uma cesta de moedas.

"Os setores domésticos estão se recuperando depois de uma grande liquidação nesses papéis e migração para ações de commodities...o fluxo está se invertendo novamente", observou um gestor no Rio de Janeiro.

DESTAQUES

- ITAÚ UNIBANCO PN subia 2,8 por cento, após fortes perdas recentes, que levaram a desvalorização acumulada no mês a mais de 10 por cento. BRADESCO PN valorizava-se 2,06 por cento, também experimentando um alívio nas quedas em maio, que alcançam quase 9 por cento.

- PETROBRAS ON e PETROBRAS PN perdiam 2,48 e 2 por cento, oscilando perto das mínimas da sessão, em dia de queda em papéis ligados a commodities na bolsa e com agentes financeiros ainda receosos sobre desdobramentos da greve dos caminhoneiros contra o aumento do diesel, que possam afetar a companhia. O declínio chegou a arrefecer em meio a comentários do presidente da Petrobras no sentido de que não haverá interferência do governo da política de preços da empresa, mas a trégua não durou. A petroleira também anunciou mais cedo que reduzirá tanto os valores do diesel quanto os da gasolina nas refinarias a partir de quarta-feira.

- CEMIG PN tinha elevação de 4,1 por cento, entre as maiores altas do Ibovespa, tendo no radar decisão da diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de aprovar elevação média de 23,2 por cento nas tarifas da distribuidora de energia Cemig-D, responsável pelo fornecimento em Minas Gerais.

- RUMO avançava 5,75 por cento, maior alta do Ibovespa. Em nota na véspera, o BTG Pactual destacou que a operadora ferroviária se beneficia da alta do diesel, conforme ganha competitividade ante o transporte rodoviário, acrescentando que o diesel representa 40 a 50 por cento dos custos dos caminhões, enquanto responde por cerca de 25 a 30 por cento em despesas operacionais da Rumo. O BTG também citou que a Rumo possui repasse contratual de 30 por cento da variação dos custos do diesel para os preços.

- CVC BRASIL, operadora de turismo, subia 4,8 por cento, com o setor de consumo como um todo recuperando-se após perdas recentes expressivas. LOJAS RENNER, com 3,6 por cento, e VIA VAREJO UNIT, com 3,75 por cento, também figuravam entre as maiores altas.

- VALE caía 1,28 por cento, na esteira do recuo dos preços do minério de ferro na China.

- SUZANO tinha queda de 6,2 por cento, em meio ao declínio do dólar ante o real, que abria caminho para algum ajuste no papel, que acumula em 2018 elevação de mais de 130 por cento. O setor de papel e celulose como um todo recuava, com FIBRIA em queda de 1,8 por cento e KLABIN UNIT cedendo 1,96 por cento.

 

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