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Bovespa avança com ajuste positivo após feriado

Investidores se debruçam sobre uma agenda carregada ao longo do dia, que conta com a divulgação da ata do BC e os discursos do presidente Obama e do presidente do Fed

O Ibovespa subiu 1,48% na abertura, aos 57.444 pontos (Marcel Salim/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2011 às 10h31.

São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu em alta. Ontem, durante o feriado no Brasil, os mercados acionários internacionais tiveram alta, o que motiva o ajuste positivo de hoje nos negócios locais. Os investidores também se debruçam sobre uma agenda econômica carregada ao longo do dia, que conta com a divulgação da ata do Banco Central (BC) e os pronunciamentos do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano), Ben Bernanke. Às 10h15, o índice Bovespa (Ibovespa) subia 1,48%, aos 57.444 pontos.

"A tendência para hoje ainda é de recuperação, com a Bolsa podendo retomar os 58 mil pontos se caminhar em um ritmo mais acelerado", avalia o estrategista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi. Galdi justifica essa aposta diante dos desdobramentos econômicos ocorridos ontem na Europa, onde foram aprovadas medidas de austeridade fiscal na Espanha e na Itália. Na Alemanha, também foi dado aval para que o país ajude no socorro financeiro aos membros do bloco.

Nos EUA, os investidores aguardam os pronunciamentos de hoje de Obama e Bernanke. Enquanto isso, os mercados digerem o aumento acima do esperado nos pedidos semanais de auxílio-desemprego feitos nos Estados Unidos. As solicitações cresceram em 2 mil na semana até o último sábado, o que representa um avanço maior que a alta esperada de 1 mil pedidos. Já o déficit da balança comercial norte-americana registrou em julho a maior queda em quase dois anos e meio, a US$ 44,8 bilhões.

No Brasil, a ata da última reunião do Comitê de Polícia Monetária (Copom) busca apresentar os motivos que levaram o Banco Central à inesperada decisão de reduzir a Selic (taxa básica de juros) de 12,5% para 12,0% ao ano. No documento, os membros da autoridade monetária foram unânimes em reconhecer que o ambiente macroeconômico global se alterou substancialmente e a piora desse quadro justifica uma reavaliação e eventual reversão do ciclo de alta da Selic. Para o BC, "o nível de incertezas já se posiciona muito acima do usual".

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São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu em alta. Ontem, durante o feriado no Brasil, os mercados acionários internacionais tiveram alta, o que motiva o ajuste positivo de hoje nos negócios locais. Os investidores também se debruçam sobre uma agenda econômica carregada ao longo do dia, que conta com a divulgação da ata do Banco Central (BC) e os pronunciamentos do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano), Ben Bernanke. Às 10h15, o índice Bovespa (Ibovespa) subia 1,48%, aos 57.444 pontos.

"A tendência para hoje ainda é de recuperação, com a Bolsa podendo retomar os 58 mil pontos se caminhar em um ritmo mais acelerado", avalia o estrategista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi. Galdi justifica essa aposta diante dos desdobramentos econômicos ocorridos ontem na Europa, onde foram aprovadas medidas de austeridade fiscal na Espanha e na Itália. Na Alemanha, também foi dado aval para que o país ajude no socorro financeiro aos membros do bloco.

Nos EUA, os investidores aguardam os pronunciamentos de hoje de Obama e Bernanke. Enquanto isso, os mercados digerem o aumento acima do esperado nos pedidos semanais de auxílio-desemprego feitos nos Estados Unidos. As solicitações cresceram em 2 mil na semana até o último sábado, o que representa um avanço maior que a alta esperada de 1 mil pedidos. Já o déficit da balança comercial norte-americana registrou em julho a maior queda em quase dois anos e meio, a US$ 44,8 bilhões.

No Brasil, a ata da última reunião do Comitê de Polícia Monetária (Copom) busca apresentar os motivos que levaram o Banco Central à inesperada decisão de reduzir a Selic (taxa básica de juros) de 12,5% para 12,0% ao ano. No documento, os membros da autoridade monetária foram unânimes em reconhecer que o ambiente macroeconômico global se alterou substancialmente e a piora desse quadro justifica uma reavaliação e eventual reversão do ciclo de alta da Selic. Para o BC, "o nível de incertezas já se posiciona muito acima do usual".

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