Bovespa aguarda dado de emprego nos EUA
O relatório oficial do mercado de trabalho norte-americano deve definir o rumo dos negócios com risco nesta terça-feira
Da Redação
Publicado em 22 de outubro de 2013 às 09h55.
São Paulo - Os primeiros 30 minutos de pregão da Bovespa devem ser "arrastados", com os investidores em compasso de espera pelos números de setembro sobre o emprego nos Estados Unidos. Mas os ganhos fortes nas ações de Petrobras, na segunda-feira, 21, em reação ao primeiro leilão do pré-sal brasileiro, podem chamar um pouco de realização de lucros logo na abertura.
Os papéis da Vale também têm espaço para devolver um pouco da alta da véspera, mas podem encontrar certo suporte na melhora das estimativas da rival BHP Billiton sobre o consumo de minério de ferro. Seja como for, é o relatório oficial do mercado de trabalho norte-americano, que deve definir o rumo dos negócios com risco nesta terça-feira.
Por volta das 10h05, o Ibovespa tinha leve alta de 0,15%, aos 56.161,27 pontos, na pontuação máxima até então.
A alta ao redor de 5% em cada ação da estatal petrolífera na sessão de segunda-feira, 21, levou o Ibovespa de volta aos 56 mil pontos, no maior nível desde o fim de maio. Para um operador, o fato de a oferta pelo Campo de Libra ter tido ágio nulo e de a Petrobras estar associada a empresas com experiência internacional animaram os investidores.
Contudo, o profissional avalia que a questão financeira, já que a empresa terá de fazer um desembolso de R$ 6 bilhões referentes aos 40% da participação no consórcio, pode pesar nos papéis hoje.
Ontem, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que a Petrobras tem recursos mais que suficientes para pagar sua parte no bônus de assinatura previsto no edital do leilão de Libra. Segundo ele, esse desembolso de recursos deve ocorrer até o início de dezembro. "O caixa da Petrobras é muito maior do que a participação de R$ 6 bilhões", disse o ministro.
Outra ação que também deve ficar em foco hoje é a da Vale. A mineradora pode reagir positivamente aos números da rival anglo-australiana BHP Billiton, que elevou a projeção da produção de minério de ferro neste ano fiscal, para 212 milhões de toneladas da commodity, a fim de sustentar o consumo nas economias asiáticas, como a China. Os investidores também estão na expectativa pelo balanço financeiro da Vale, que será divulgado em 6 de novembro.
Ainda assim, profissionais das mesas de renda variável afirmam que o que vai definir a direção para o dia são os números oficiais do mercado de trabalho nos EUA, que devem trazer de volta as discussões sobre quando se dará o início da redução do programa de compras de ativos do Federal Reserve, hoje em US$ 85 bilhões mensais. A expectativa para o dado, que será divulgado às 10h30, é de abertura de 180 mil vagas no mês passado, com a taxa de desemprego ficando estável, em 7,3%.
Ainda na agenda econômica norte-americana está prevista a divulgação do índice de atividade regional deste mês e também os investimentos em construção em agosto. O API também informará sobre os estoques norte-americanos de petróleo bruto e derivados.
São Paulo - Os primeiros 30 minutos de pregão da Bovespa devem ser "arrastados", com os investidores em compasso de espera pelos números de setembro sobre o emprego nos Estados Unidos. Mas os ganhos fortes nas ações de Petrobras, na segunda-feira, 21, em reação ao primeiro leilão do pré-sal brasileiro, podem chamar um pouco de realização de lucros logo na abertura.
Os papéis da Vale também têm espaço para devolver um pouco da alta da véspera, mas podem encontrar certo suporte na melhora das estimativas da rival BHP Billiton sobre o consumo de minério de ferro. Seja como for, é o relatório oficial do mercado de trabalho norte-americano, que deve definir o rumo dos negócios com risco nesta terça-feira.
Por volta das 10h05, o Ibovespa tinha leve alta de 0,15%, aos 56.161,27 pontos, na pontuação máxima até então.
A alta ao redor de 5% em cada ação da estatal petrolífera na sessão de segunda-feira, 21, levou o Ibovespa de volta aos 56 mil pontos, no maior nível desde o fim de maio. Para um operador, o fato de a oferta pelo Campo de Libra ter tido ágio nulo e de a Petrobras estar associada a empresas com experiência internacional animaram os investidores.
Contudo, o profissional avalia que a questão financeira, já que a empresa terá de fazer um desembolso de R$ 6 bilhões referentes aos 40% da participação no consórcio, pode pesar nos papéis hoje.
Ontem, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que a Petrobras tem recursos mais que suficientes para pagar sua parte no bônus de assinatura previsto no edital do leilão de Libra. Segundo ele, esse desembolso de recursos deve ocorrer até o início de dezembro. "O caixa da Petrobras é muito maior do que a participação de R$ 6 bilhões", disse o ministro.
Outra ação que também deve ficar em foco hoje é a da Vale. A mineradora pode reagir positivamente aos números da rival anglo-australiana BHP Billiton, que elevou a projeção da produção de minério de ferro neste ano fiscal, para 212 milhões de toneladas da commodity, a fim de sustentar o consumo nas economias asiáticas, como a China. Os investidores também estão na expectativa pelo balanço financeiro da Vale, que será divulgado em 6 de novembro.
Ainda assim, profissionais das mesas de renda variável afirmam que o que vai definir a direção para o dia são os números oficiais do mercado de trabalho nos EUA, que devem trazer de volta as discussões sobre quando se dará o início da redução do programa de compras de ativos do Federal Reserve, hoje em US$ 85 bilhões mensais. A expectativa para o dado, que será divulgado às 10h30, é de abertura de 180 mil vagas no mês passado, com a taxa de desemprego ficando estável, em 7,3%.
Ainda na agenda econômica norte-americana está prevista a divulgação do índice de atividade regional deste mês e também os investimentos em construção em agosto. O API também informará sobre os estoques norte-americanos de petróleo bruto e derivados.