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Bovespa acompanha mercado externo e cai

Os negócios no exterior passam por um ajuste sazonal de carteira, neste último dia de março e, de quebra, do primeiro trimestre do ano


	Operadores na Bovespa: às 10h20, o Ibovespa caía 1,00%, aos 50.730,55 pontos
 (Germano Lüders/EXAME.com)

Operadores na Bovespa: às 10h20, o Ibovespa caía 1,00%, aos 50.730,55 pontos (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 31 de março de 2015 às 11h01.

São Paulo - Em linha com o sinal negativo que prevalece nos mercados internacionais, a Bovespa abriu o pregão desta terça-feira, 31, em queda e caminha para encerrar março com desvalorização, após fechar a sessão de segunda-feira, 30, já com perdas de pouco menos de 0,7% no mês.

Aliás, os negócios no exterior passam por um ajuste sazonal de carteira, neste último dia de março e, de quebra, do primeiro trimestre do ano - movimento que tende a ser acompanhado pela Bolsa brasileira e que pode comprometer os ganhos acumulados nos três primeiros meses de 2015.

Pouco depois das 10h20, o Ibovespa caía 1,00%, aos 50.730,55 pontos, não muito distante da pontuação mínima do dia, em queda de 1,11%, aos 50.677 pontos.

Até ontem, o Ibovespa acumulava ganhos de 2,47% no ano, mas queda de 0,66% no resultado parcial de março.

É válido lembrar que o índice à vista subiu quase 10% apenas no mês passado e a última vez em que registrou valorização em um trimestre foi no período acumulado entre julho e setembro de 2014, quando subiu 1,78%.

Já em Wall Street, no mercado futuro, o índice Dow Jones caía 0,48% e o S&P 500 cedia 0,46%, já reagindo ao aumento de 4,6% nos preços de moradias em 20 cidades norte-americanas em janeiro deste ano, em base anual, menos que a previsão de alta de 4,8%.

No consolidado de 10 cidades dos Estados Unidos, os preços das residências subiram 4,4%, no mesmo período.

Na Europa, a Bolsa de Frankfurt caía 1,04%, em meio às incertezas sobre o resgate financeiro à Grécia e também após a queda do varejo alemão em fevereiro, interrompendo quatro meses consecutivos de alta.

Entre as ações brasileiras, destaque para Petrobras, com -1,25% nas ON e -1,44% nas PN, em mais uma dia de sessão da CPI da estatal petrolífera, no Congresso, que ouvirá o ex-gerente-geral de Implementação de Empreendimentos para a Refinaria Abreu e Lima (Renest) Glauco Legatti.

O presidente da CPI da Petrobras, Hugo Motta (PMDB-PB), não participará da sessão de hoje, por causa de uma viagem pessoal à Itália.

Já Legatti, que estava de férias, teve de atender à convocação da CPI.

Ainda sobre a Petrobras, a companhia informou, na segunda-feira, 30, à noite que recebeu correspondência de Mauro Cunha, membro do conselho de administração eleito pelos acionistas minoritários, informando que não pretende concorrer a um novo mandato.

A eleição do novo conselho de administração da estatal está marcada para o dia 29 de abril.

Além disso, ontem a Corte de Nova York divulgou que na ação coletiva consolidada contra a estatal foram incluídos os ex-presidentes Graça Foster e José Sergio Gabrielli, além de outros 13 executivos, 15 bancos que coordenaram emissões de papéis da empresa, a firma de auditoria PricewaterhouseCoopers (PwC) e duas subsidiárias da companhia brasileira no exterior que emitiram títulos no mercado internacional.

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