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Bovespa abre em queda, realizando lucros

A queda acontece após encerrar a semana passada acumulando oito pregões seguidos de valorização


	Bovespa:  por volta das 10h05, o Índice Bovespa (Ibovespa) caía 0,48%
 (Paulo Fridman/Bloomberg News)

Bovespa:  por volta das 10h05, o Índice Bovespa (Ibovespa) caía 0,48% (Paulo Fridman/Bloomberg News)

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Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2013 às 10h33.

São Paulo - Após encerrar a semana passada acumulando oito pregões seguidos de valorização, igualando a melhor sequência desde janeiro de 2012, a BM&FBovespa abriu o pregão desta segunda-feira, 19, devolvendo parte desses ganhos recentes.

Os investidores tiram proveito do ritmo lento dos mercados internacionais, que estão em compasso de espera pela ata da reunião de julho do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), e engatam o movimento neste dia de vencimento de opções sobre ações.

Mas as atenções internas também estão voltadas ao dólar. Por volta das 10h05, o Índice Bovespa (Ibovespa) caía 0,48%, aos 51.291 pontos, na mínima.

Apesar de o Ibovespa seguir em tendência de alta no curto prazo, tentando ganhar força rumo aos 53 mil pontos, o sinal negativo que prevalece no exterior nesta manhã não ajuda e a chance maior é de o índice à vista doméstico testar o suporte em 50 mil pontos, realizando parta da alta de 8,7% acumulada desde o dia 7.

No horário acima, o futuro do S&P 500 caía 0,01%, em meio à agenda econômica esvaziada nos EUA nesta segunda-feira, o que desloca o foco para a quarta-feira, 21, quando o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) publica a ata da reunião de julho.

O documento será examinado, cuidadosamente, em busca de pistas sobre o fim do programa de compra de bônus do Fed.

Enquanto isso, no Brasil, os agentes financeiros monitoram o comportamento do dólar ante o real, depois de a moeda norte-americana encerrar a sexta-feira, 16, perto da marca de R$ 2,40. Hoje, o exercício de opções sobre ações deve concentrar boa parte desses recursos, reunidos também nos papéis mais líquidos, como Vale e Petrobrás.

Sobre a estatal petrolífera, é válido lembrar que a companhia anunciou na sexta-feira que o Conselho de Administração aprovou a venda de ativos, no total de US$ 2,1 bilhões. Para o Itaú BBA, a notícia é positiva, pois ajuda a melhorar a posição de caixa da empresa no curto prazo.

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