Bovespa abre em queda afetada pelo mercado exterior
Ibovespa abriu caindo 2,42% e pode perder o suporte em torno dos 56 mil pontos do pregão de ontem
Da Redação
Publicado em 22 de setembro de 2011 às 10h35.
São Paulo - O derretimento dos mercados financeiros globais em reação às declarações sombrias do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) ontem provoca efeitos catastróficos na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) hoje, com a redução da exposição ao risco testando importantes níveis de suporte. A onda de reprecificação atinge, principalmente, as ações ligadas às matérias-primas, já que as commodities passam por uma intensa onda vendedora no exterior em meio ao dado fraco sobre a atividade na China. Às 10h09, o índice Bovespa (Ibovespa) caía 2,42%, aos 54.625,65 pontos.
Segundo análise gráfica do analista da XP Investimentos Gilberto Coelho, depois de o Ibovespa perder o suporte em torno dos 56 mil pontos no pregão de ontem, o índice à vista passou a formar uma "estrela cadente", na qual há maior probabilidade de baixa, levando a uma realização de lucros em direção aos suportes em 54,1 mil pontos ou até mesmo ao 51,8 mil pontos.
E essa pressão negativa vem totalmente do exterior, onde os índices acionários norte-americanos e europeus imprimem fortes perdas. O motivo para tamanha retração passa pela frustração dos investidores com a decisão de política monetária do Fed, na tarde desta quarta-feira.
Apesar de o banco central norte-americano ter confirmado as expectativas e lançado a Operação Twist - que alcançará um total de US$ 400 bilhões até junho de 2012 -, a visão sombria sobre os riscos e as perspectivas para a economia dos EUA que acompanhou a decisão fere o sentimento entre os investidores e promove uma corrida por segurança. Mas, há dúvidas sobre a eficácia da troca de títulos de curto prazo pelos de longo prazo na carteira do Fed sobre a atividade real.
Somado à isso, as commodities desabam por causa da piora na leitura preliminar do índice PMI de atividade industrial na China em setembro, que acentuou a desaceleração para aquém da linha divisória de 50. O dado cedeu à mínima em dois meses, a 49,4 neste início de mês, de 49,9 no dado final de agosto.
São Paulo - O derretimento dos mercados financeiros globais em reação às declarações sombrias do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) ontem provoca efeitos catastróficos na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) hoje, com a redução da exposição ao risco testando importantes níveis de suporte. A onda de reprecificação atinge, principalmente, as ações ligadas às matérias-primas, já que as commodities passam por uma intensa onda vendedora no exterior em meio ao dado fraco sobre a atividade na China. Às 10h09, o índice Bovespa (Ibovespa) caía 2,42%, aos 54.625,65 pontos.
Segundo análise gráfica do analista da XP Investimentos Gilberto Coelho, depois de o Ibovespa perder o suporte em torno dos 56 mil pontos no pregão de ontem, o índice à vista passou a formar uma "estrela cadente", na qual há maior probabilidade de baixa, levando a uma realização de lucros em direção aos suportes em 54,1 mil pontos ou até mesmo ao 51,8 mil pontos.
E essa pressão negativa vem totalmente do exterior, onde os índices acionários norte-americanos e europeus imprimem fortes perdas. O motivo para tamanha retração passa pela frustração dos investidores com a decisão de política monetária do Fed, na tarde desta quarta-feira.
Apesar de o banco central norte-americano ter confirmado as expectativas e lançado a Operação Twist - que alcançará um total de US$ 400 bilhões até junho de 2012 -, a visão sombria sobre os riscos e as perspectivas para a economia dos EUA que acompanhou a decisão fere o sentimento entre os investidores e promove uma corrida por segurança. Mas, há dúvidas sobre a eficácia da troca de títulos de curto prazo pelos de longo prazo na carteira do Fed sobre a atividade real.
Somado à isso, as commodities desabam por causa da piora na leitura preliminar do índice PMI de atividade industrial na China em setembro, que acentuou a desaceleração para aquém da linha divisória de 50. O dado cedeu à mínima em dois meses, a 49,4 neste início de mês, de 49,9 no dado final de agosto.