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Bovespa abre em baixa e volta a focar no exterior

A bolsa parece já ter se beneficiado da inesperada decisão da autoridade monetária, e o exterior volta a ditar o humor dos negócios locais

O Ibovespa abriu caindo 1,50%, aos 57.244 mil pontos (Marcel Salim/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2011 às 10h30.

São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu em queda, em meio aos dados econômicos fracos divulgados nesta manhã no Brasil e no exterior. Por aqui, a economia cresceu menos no segundo trimestre deste ano, enquanto nos Estados Unidos, o número de postos de trabalho ficou neutro em agosto. Os resultados depositam fichas a favor do cenário desenhado pelo Banco Central (BC) nesta semana como justificativa para surpreender o mercado financeiro e reduzir a Selic (taxa básica de juros). No entanto, a Bovespa parece já ter se beneficiado da inesperada decisão da autoridade monetária, e o exterior volta a ditar o humor dos negócios locais. Às 10h13, o índice Bovespa (Ibovespa) caía 1,50%, aos 57.244 mil pontos.

"Se não houvesse a surpresa com o BC, a Bolsa já teria registrado queda ontem", comenta um operador sênior de uma corretora paulista, referindo-se ao ambiente mais avesso ao risco no exterior em meio à letargia da atividade nas economias mais desenvolvidas. "Hoje, portanto, a Bolsa deve ficar mais colada aos mercados em Nova York", acrescenta.

O profissional, contudo, não descarta que o mercado acionário brasileiro ainda se beneficie da guinada do Banco Central na condução da política monetária. "Acho que ainda não está no preço das ações novos e até maiores cortes na Selic", ressalta. Para ele, a redução surpreendente em 0,50 ponto porcentual na taxa básica de juros "confundiu a cabeça do mercado", que se apressou em revisar as projeções, prevendo juros mais baixo no curto prazo. "E com novas quedas (nos juros), pode haver novas altas (na Bolsa)", completa.

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"Se não houvesse a surpresa com o BC, a Bolsa já teria registrado queda ontem", comenta um operador sênior de uma corretora paulista, referindo-se ao ambiente mais avesso ao risco no exterior em meio à letargia da atividade nas economias mais desenvolvidas. "Hoje, portanto, a Bolsa deve ficar mais colada aos mercados em Nova York", acrescenta.

O profissional, contudo, não descarta que o mercado acionário brasileiro ainda se beneficie da guinada do Banco Central na condução da política monetária. "Acho que ainda não está no preço das ações novos e até maiores cortes na Selic", ressalta. Para ele, a redução surpreendente em 0,50 ponto porcentual na taxa básica de juros "confundiu a cabeça do mercado", que se apressou em revisar as projeções, prevendo juros mais baixo no curto prazo. "E com novas quedas (nos juros), pode haver novas altas (na Bolsa)", completa.

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