Bovespa abre em baixa e volta a focar no exterior
A bolsa parece já ter se beneficiado da inesperada decisão da autoridade monetária, e o exterior volta a ditar o humor dos negócios locais
Da Redação
Publicado em 2 de setembro de 2011 às 10h30.
São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu em queda, em meio aos dados econômicos fracos divulgados nesta manhã no Brasil e no exterior. Por aqui, a economia cresceu menos no segundo trimestre deste ano, enquanto nos Estados Unidos, o número de postos de trabalho ficou neutro em agosto. Os resultados depositam fichas a favor do cenário desenhado pelo Banco Central (BC) nesta semana como justificativa para surpreender o mercado financeiro e reduzir a Selic (taxa básica de juros). No entanto, a Bovespa parece já ter se beneficiado da inesperada decisão da autoridade monetária, e o exterior volta a ditar o humor dos negócios locais. Às 10h13, o índice Bovespa (Ibovespa) caía 1,50%, aos 57.244 mil pontos.
"Se não houvesse a surpresa com o BC, a Bolsa já teria registrado queda ontem", comenta um operador sênior de uma corretora paulista, referindo-se ao ambiente mais avesso ao risco no exterior em meio à letargia da atividade nas economias mais desenvolvidas. "Hoje, portanto, a Bolsa deve ficar mais colada aos mercados em Nova York", acrescenta.
O profissional, contudo, não descarta que o mercado acionário brasileiro ainda se beneficie da guinada do Banco Central na condução da política monetária. "Acho que ainda não está no preço das ações novos e até maiores cortes na Selic", ressalta. Para ele, a redução surpreendente em 0,50 ponto porcentual na taxa básica de juros "confundiu a cabeça do mercado", que se apressou em revisar as projeções, prevendo juros mais baixo no curto prazo. "E com novas quedas (nos juros), pode haver novas altas (na Bolsa)", completa.
São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu em queda, em meio aos dados econômicos fracos divulgados nesta manhã no Brasil e no exterior. Por aqui, a economia cresceu menos no segundo trimestre deste ano, enquanto nos Estados Unidos, o número de postos de trabalho ficou neutro em agosto. Os resultados depositam fichas a favor do cenário desenhado pelo Banco Central (BC) nesta semana como justificativa para surpreender o mercado financeiro e reduzir a Selic (taxa básica de juros). No entanto, a Bovespa parece já ter se beneficiado da inesperada decisão da autoridade monetária, e o exterior volta a ditar o humor dos negócios locais. Às 10h13, o índice Bovespa (Ibovespa) caía 1,50%, aos 57.244 mil pontos.
"Se não houvesse a surpresa com o BC, a Bolsa já teria registrado queda ontem", comenta um operador sênior de uma corretora paulista, referindo-se ao ambiente mais avesso ao risco no exterior em meio à letargia da atividade nas economias mais desenvolvidas. "Hoje, portanto, a Bolsa deve ficar mais colada aos mercados em Nova York", acrescenta.
O profissional, contudo, não descarta que o mercado acionário brasileiro ainda se beneficie da guinada do Banco Central na condução da política monetária. "Acho que ainda não está no preço das ações novos e até maiores cortes na Selic", ressalta. Para ele, a redução surpreendente em 0,50 ponto porcentual na taxa básica de juros "confundiu a cabeça do mercado", que se apressou em revisar as projeções, prevendo juros mais baixo no curto prazo. "E com novas quedas (nos juros), pode haver novas altas (na Bolsa)", completa.