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Bovespa abre em baixa de olho na Petrobras

Por Olívia Bulla São Paulo - Hoje é o último dia para os investidores solicitarem a reserva de novas ações que estão sendo ofertadas pela Petrobras. Por isso, os negócios na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) devem continuar reféns da operação. Enquanto o preço dos papéis na oferta não é definido, prevalece a […]

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Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2010 às 07h11.

Por Olívia Bulla

São Paulo - Hoje é o último dia para os investidores solicitarem a reserva de novas ações que estão sendo ofertadas pela Petrobras. Por isso, os negócios na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) devem continuar reféns da operação. Enquanto o preço dos papéis na oferta não é definido, prevalece a estratégia dos agentes de derrubar a cotação das ações no mercado à vista, para obter um prêmio maior diante do temor de diluição dos acionistas. Às 10h09 (horário de Brasília), o índice Bovespa (Ibovespa) recuava 0,37%, aos 67.469 pontos.

O banco central norte-americano afirmou ontem que está preocupado com o fato de a deflação atingir os Estados Unidos e que está preparado para tomar novas medidas extraordinárias de estímulo econômico. Mas o fato de a autoridade monetária ter novamente postergado essa nova rodada de esforço deixou os investidores decepcionados, pois nada do que foi feito até agora foi capaz de fazer o país engatar uma retomada consistente da atividade. Isso inibe o apetite ao risco no exterior, depreciando o dólar.

Essa busca por proteção pode ser uma dose extra de pressão sobre a Petrobras, no último dia para que os investidores que desejam participar da oferta de ações da estatal lancem suas ordens. Enquanto o preço da ação na operação não é definido - o que está previsto para ocorrer somente amanhã -, analistas acreditam que persiste a estratégia de derrubar o preço dos papéis da estatal na tentativa de obter um prêmio melhor na oferta pública.

Segundo operadores, esse tipo de estratégia traduz a incerteza que cerca a operação, em especial quanto à diluição dos minoritários, uma vez que a capitalização da Petrobras contará com participação majoritária da União.

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