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Bovespa abre em alta em dia de feriado nos EUA

Por Olívia Bulla São Paulo - A ausência da referência dos negócios em Wall Street hoje deve trazer à Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) uma dose extra de volatilidade. Com o feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos, a liquidez dos negócios deve ser baixa e a cautela tende a seguir reinando […]

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Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2010 às 10h08.

Por Olívia Bulla

São Paulo - A ausência da referência dos negócios em Wall Street hoje deve trazer à Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) uma dose extra de volatilidade. Com o feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos, a liquidez dos negócios deve ser baixa e a cautela tende a seguir reinando entre os investidores. Diante de uma agenda econômica esvaziada, permanecem as incertezas quanto às medidas para socorrer nações na zona do euro, além das preocupações quanto a um possível aumento de juros na China e aos conflitos entre as Coreias. Às 11h05 (horário de Brasília), o índice Bovespa (Ibovespa) registrava alta de 0,22%, a 69.780 pontos.

Como um novo aumento nos juros chineses é praticamente iminente e a crise das dívidas na Europa mira novos protagonistas, há pouca disposição dos investidores em assumir riscos. No exterior, as principais bolsas europeias não encontravam uma direção única nesta manhã, assim como as commodities (matérias-primas).

Analistas apostam que a Bolsa deve ficar no zero a zero, sofrendo para firmar uma trajetória ao longo do dia. "Hoje vai ser difícil", comenta o chefe de análise de uma corretora no Rio de Janeiro. Ele avalia que nem mesmo o noticiário corporativo interno traz grandes agitações, mas atenta para uma notícia veiculada na mídia, de que a substituição do presidente da Vale, Roger Agnelli, não faz parte dos planos da Previ - maior fundo de pensão do País e maior acionista da mineradora. "O assunto não está na pauta de discussão", afirmou ontem em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo o presidente da Previ, Ricardo Flores, que assumirá a presidência do Conselho de Administração da Vale hoje.

Para a fonte, ainda não se sabe em quanto o mercado comprou essa notícia, mas o fato é que o mandato de Agnelli à frente da companhia termina em meados do ano que vem e algo terá que ser decidido. No caso da Petrobras, é dada como certa a permanência de José Sérgio Gabrielli na presidência da estatal petrolífera, ainda que seja em um "mandato-tampão".

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