Exame Logo

Bovespa abre em alta em busca de recuperação

Preços das ações brasileiras seguem descontados, o que favorece os negócios

O Ibovespa subiu 0,51% (Raul Júnior/VOCÊ S/A)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2011 às 10h53.

São Paulo - Após cinco pregões consecutivos de baixa, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu o dia em alta, em busca de recuperação, em meio às notícias sobre a inflação em outros países. Os preços das ações brasileiras, após as recentes baixas, seguem descontados, o que favorece os negócios. Às 10h28 (horário de Brasília), o índice Bovespa (Ibovespa) subia 0,51%, aos 66.618 pontos.

Os índices de preços avançam na Ásia e na Europa, aumentando a perspectiva de mais aperto monetário nessas regiões, ao mesmo tempo em que cresce o debate sobre a política frouxa do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos). Na China, a inflação ao consumidor registrou em março a maior taxa desde julho de 2008, de 5,4%, em relação a março de 2010. O resultado ficou acima das estimativas de alta de preços de 5,3%. Ainda assim, a atividade no gigante asiático segue robusta: o Produto Interno Bruto (PIB) no trimestre passado subiu 9,7%, superando a previsão de alta de 9,5%.

Na Índia, outro país emergente integrante dos Brics (composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), a inflação também avançou. Os preços no atacado da Índia se aceleraram para 8,98% em março, ante 8,31% em fevereiro, superando os 8,3% esperados pelos economistas.

Na zona do euro (que reúne os 16 países que utilizam o euro como moeda), o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 2,7% em março, ante o mesmo período do ano passado, ante a taxa de 2,4% registrada em fevereiro. Analistas previam manutenção do dado preliminar, de alta de 2,6%.

Nos EUA, o CPI subiu 0,5% em março ante fevereiro, acima da previsão de alta de 0,4%. O índice avançou 2,7% em relação a março do ano passado, o maior nível desde dezembro de 2009. Por sua vez, o núcleo do indicador, que exclui preços voláteis, subiu 0,1%, em base mensal, levemente abaixo da previsão de alta de 0,2%.

No Brasil, com mais de uma hora de atraso, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) informou na manhã de hoje que o Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) de abril registrou inflação de 0,56% em abril, ante alta de 0,84% em março. Em meio a esse cenário de inflação, o gestor de renda variável do Modal Asset, Eduardo Roche, aponta que o divisor de águas para a Bovespa continua sendo o fluxo de recursos. "O mercado tende a se ajustar, após as perdas recentes", avalia, referindo-se à baixa de mais de 4% amargada pela Bolsa desde a última sexta-feira.

Veja também

São Paulo - Após cinco pregões consecutivos de baixa, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu o dia em alta, em busca de recuperação, em meio às notícias sobre a inflação em outros países. Os preços das ações brasileiras, após as recentes baixas, seguem descontados, o que favorece os negócios. Às 10h28 (horário de Brasília), o índice Bovespa (Ibovespa) subia 0,51%, aos 66.618 pontos.

Os índices de preços avançam na Ásia e na Europa, aumentando a perspectiva de mais aperto monetário nessas regiões, ao mesmo tempo em que cresce o debate sobre a política frouxa do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos). Na China, a inflação ao consumidor registrou em março a maior taxa desde julho de 2008, de 5,4%, em relação a março de 2010. O resultado ficou acima das estimativas de alta de preços de 5,3%. Ainda assim, a atividade no gigante asiático segue robusta: o Produto Interno Bruto (PIB) no trimestre passado subiu 9,7%, superando a previsão de alta de 9,5%.

Na Índia, outro país emergente integrante dos Brics (composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), a inflação também avançou. Os preços no atacado da Índia se aceleraram para 8,98% em março, ante 8,31% em fevereiro, superando os 8,3% esperados pelos economistas.

Na zona do euro (que reúne os 16 países que utilizam o euro como moeda), o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 2,7% em março, ante o mesmo período do ano passado, ante a taxa de 2,4% registrada em fevereiro. Analistas previam manutenção do dado preliminar, de alta de 2,6%.

Nos EUA, o CPI subiu 0,5% em março ante fevereiro, acima da previsão de alta de 0,4%. O índice avançou 2,7% em relação a março do ano passado, o maior nível desde dezembro de 2009. Por sua vez, o núcleo do indicador, que exclui preços voláteis, subiu 0,1%, em base mensal, levemente abaixo da previsão de alta de 0,2%.

No Brasil, com mais de uma hora de atraso, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) informou na manhã de hoje que o Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) de abril registrou inflação de 0,56% em abril, ante alta de 0,84% em março. Em meio a esse cenário de inflação, o gestor de renda variável do Modal Asset, Eduardo Roche, aponta que o divisor de águas para a Bovespa continua sendo o fluxo de recursos. "O mercado tende a se ajustar, após as perdas recentes", avalia, referindo-se à baixa de mais de 4% amargada pela Bolsa desde a última sexta-feira.

Acompanhe tudo sobre:AçõesAmérica LatinaB3bolsas-de-valorescidades-brasileirasDados de BrasilIbovespaMercado financeiroMetrópoles globaissao-paulo

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame