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Bovespa abre em alta em busca de recuperação

A atenção dos investidores está totalmente voltada para o desfecho da reunião do Federal Reserve

Sala do pregão eletrônico da BM%26FBovespa (Germano Lüders/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2011 às 10h31.

São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu em alta, com investidores à espera de uma trégua. Depois de sucumbir ao menor nível desde abril de 2009, diante da maior perda porcentual a partir de outubro de 2008, a Bovespa oferece uma vasta cartela de ações a preços atraentes, o que pode impulsionar a retomada dos 50 mil pontos nesta sessão. Porém, tudo vai depender do comportamento das bolsas de Nova York. Às 10h12, o índice Bovespa (Ibovespa) subia 1,40%, aos 49.350 pontos.

"O fechamento de ontem foi visto por muitos como exagerado, mas parece que a queda (de 8,08%) 'deu uma limpada geral'", comenta Carlos Augusto Nielebock, da Icap Brasil. Para ele, essa "faxina" pode abrir espaço para uma recuperação mais forte da Bolsa, uma vez que quem entrar no mercado encontrará boas oportunidades de compra. "Só não sei se vai ser um movimento apenas de curto prazo", ressalta.

A atenção dos investidores está totalmente voltada para o desfecho da reunião do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) na tarde de hoje. Diante da transformação da crise das dívidas na Europa e nos Estados Unidos em uma crise de fraqueza econômica global, os agentes aguardam uma sinalização do Fed sobre a adoção de novos estímulos para restaurar a atividade. As chances de uma terceira etapa de afrouxamento monetário, o chamado Programa Quantitativo 3(QE3), aumentaram desde que a nota triplo A do rating do país sucumbiu, na última sexta-feira.

Essa expectativa também sustenta os negócios em Wall Street no azul, após as fortes perdas da véspera. Na agenda do dia, os dados preliminares sobre a produtividade e o custo da mão de obra nos EUA no segundo trimestre vieram praticamente em linha com o previsto, com queda de 0,3% e alta 2,2%, respectivamente. No horário acima, o futuro do S&P 500 subia 1,63%.

Do outro lado do mundo, a China continua abalada pela falta de dinâmica nos países desenvolvidos e o intenso consumo doméstico. A inflação no gigante emergente se encorpou em julho e subiu 6,5%, em relação a um ano antes, situando-se acima da alta verificada em junho (6,4%) e contrariando a previsão de desaceleração, para 6,3%. Já a produção industrial chinesa cresceu 14,0%, na mesma base de comparação, menos do que a previsão de alta de 14,8%.

Porém, nem as commodities (matérias-primas) nem a Bolsa de Xangai foram impactadas pelos números, o que pode ser uma senha para a reabilitação de Petrobras e Vale, que perderam R$ 42,6 bilhões em valor de mercados em apenas um dia. Em Nova York, o petróleo e os metais básicos operam em alta, acompanhando a melhora das bolsas no exterior. A Bolsa de Xangai, na China, fechou no mesmo nível da abertura do pregão, deslocando-se do comportamento fortemente negativo dos demais mercados asiáticos.

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São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu em alta, com investidores à espera de uma trégua. Depois de sucumbir ao menor nível desde abril de 2009, diante da maior perda porcentual a partir de outubro de 2008, a Bovespa oferece uma vasta cartela de ações a preços atraentes, o que pode impulsionar a retomada dos 50 mil pontos nesta sessão. Porém, tudo vai depender do comportamento das bolsas de Nova York. Às 10h12, o índice Bovespa (Ibovespa) subia 1,40%, aos 49.350 pontos.

"O fechamento de ontem foi visto por muitos como exagerado, mas parece que a queda (de 8,08%) 'deu uma limpada geral'", comenta Carlos Augusto Nielebock, da Icap Brasil. Para ele, essa "faxina" pode abrir espaço para uma recuperação mais forte da Bolsa, uma vez que quem entrar no mercado encontrará boas oportunidades de compra. "Só não sei se vai ser um movimento apenas de curto prazo", ressalta.

A atenção dos investidores está totalmente voltada para o desfecho da reunião do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) na tarde de hoje. Diante da transformação da crise das dívidas na Europa e nos Estados Unidos em uma crise de fraqueza econômica global, os agentes aguardam uma sinalização do Fed sobre a adoção de novos estímulos para restaurar a atividade. As chances de uma terceira etapa de afrouxamento monetário, o chamado Programa Quantitativo 3(QE3), aumentaram desde que a nota triplo A do rating do país sucumbiu, na última sexta-feira.

Essa expectativa também sustenta os negócios em Wall Street no azul, após as fortes perdas da véspera. Na agenda do dia, os dados preliminares sobre a produtividade e o custo da mão de obra nos EUA no segundo trimestre vieram praticamente em linha com o previsto, com queda de 0,3% e alta 2,2%, respectivamente. No horário acima, o futuro do S&P 500 subia 1,63%.

Do outro lado do mundo, a China continua abalada pela falta de dinâmica nos países desenvolvidos e o intenso consumo doméstico. A inflação no gigante emergente se encorpou em julho e subiu 6,5%, em relação a um ano antes, situando-se acima da alta verificada em junho (6,4%) e contrariando a previsão de desaceleração, para 6,3%. Já a produção industrial chinesa cresceu 14,0%, na mesma base de comparação, menos do que a previsão de alta de 14,8%.

Porém, nem as commodities (matérias-primas) nem a Bolsa de Xangai foram impactadas pelos números, o que pode ser uma senha para a reabilitação de Petrobras e Vale, que perderam R$ 42,6 bilhões em valor de mercados em apenas um dia. Em Nova York, o petróleo e os metais básicos operam em alta, acompanhando a melhora das bolsas no exterior. A Bolsa de Xangai, na China, fechou no mesmo nível da abertura do pregão, deslocando-se do comportamento fortemente negativo dos demais mercados asiáticos.

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