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Bom humor domina e Bovespa acaba em alta de 3,19%

O Ibovespa encerrou a véspera de feriado com valorização de 3,19%, aos 54.156,04 pontos

A alta das blue chips - Petrobras e Vale - e também de alguns setores com peso relevante no índice ajudaram na recomposição (Marcel Salim/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2012 às 17h51.

São Paulo - O cenário externo mais tranquilo alavancou um movimento de recuperação para os ativos de risco e conduziu a Bovespa na quarta-feira de volta aos 54 mil pontos pela primeira vez este mês. A alta das blue chips - Petrobras e Vale - e também de alguns setores com peso relevante no índice ajudaram na recomposição.

Além disso, o início da disputa entre comprados e vendidos em índice futuro colaborou para puxar a Bolsa para o azul. No exterior, o tão esperado Livro Bege dos Estados Unidos, divulgado no meio da tarde, não trouxe novidades e nem influenciou nas cotações.

O Ibovespa encerrou a véspera de feriado com valorização de 3,19%, aos 54.156,04 pontos. Com o ganho, a Bolsa quase anulou a perda no mês (-0,61%). No ano, a queda ainda é de 4,58%. Na máxima do pregão, o índice atingiu 54.195 pontos (+3,26%) e, na mínima, 52.486 pontos (+0,01%). O giro financeiro ficou em R$ 6,964 bilhões - o maior do mês. Os dados são preliminares.

O operador Luiz Roberto Monteiro, da Renascença Corretora, ressaltou que na véspera houve uma queda exagerada em razão de uma disputa que envolve o Ibovespa futuro, que irá vencer na próxima quarta-feira, dia 13. "Uma disputa entre comprados e vendidos em opção de índice futuro acabou contribuindo para a Bolsa perder os 53 mil pontos ontem", disse Monteiro.

Petrobras e Vale acompanharam as commodities no exterior e fecharam com ganhos. O papel ON da petroleira subiu 2,04% e o PN, +1,54%. Já a ação ON da mineradora avançou 2,90% e a PNA, +2,95%. As metalúrgicas também tiveram dia de valorização: Gerdau PN (+5,83%), Gerdau Metalúrgica (+4,43%) e CSN (+0,40%).

Bancos e construtoras, que no pregão anterior também caíram, fizeram bonito. Bradesco (+4,01%), Itaú Unibanco (+4,18%), Banco do Brasil (+2,13%) e Units do Santander (+2,83%). Entre as construtoras, Brookfield (+6,44%), Rossi Residencial (+8,06%) e Cyrela (+7,44%) figuraram como destaques de alta do índice.

Nos Estados Unidos, à tarde, o Federal Reserve (Fed) divulgou o Livro Bege que, segundo o mercado, não trouxe novidades. Pela manhã, no entanto, cresceram as expectativas de que os bancos centrais na Europa irão adotar novos estímulos monetários e isso animou os investidores.

Logo cedo, o Banco Central Europeu (BCE) informou que deixou a taxa básica de juros inalterada em 1,0% pelo sexto mês seguido, resistindo à pressão para fornecer mais alívio diante da crise bancária da Espanha e da possibilidade de saída da Grécia da zona do euro.

Embora o mercado tenha ficado um pouco decepcionado com a falta de ação do BCE, as palavras do presidente da instituição, Mario Draghi, após a divulgação da taxa juros, animaram os investidores. Draghi voltou a afirmar que "nós estamos prontos para agir" se a situação se deteriorar.

Em Nova York, o índice Dow Jones subiu 2,37%, o S&P 500 ganhou 2,30% e o Nasdaq, +2,40%.

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São Paulo - O cenário externo mais tranquilo alavancou um movimento de recuperação para os ativos de risco e conduziu a Bovespa na quarta-feira de volta aos 54 mil pontos pela primeira vez este mês. A alta das blue chips - Petrobras e Vale - e também de alguns setores com peso relevante no índice ajudaram na recomposição.

Além disso, o início da disputa entre comprados e vendidos em índice futuro colaborou para puxar a Bolsa para o azul. No exterior, o tão esperado Livro Bege dos Estados Unidos, divulgado no meio da tarde, não trouxe novidades e nem influenciou nas cotações.

O Ibovespa encerrou a véspera de feriado com valorização de 3,19%, aos 54.156,04 pontos. Com o ganho, a Bolsa quase anulou a perda no mês (-0,61%). No ano, a queda ainda é de 4,58%. Na máxima do pregão, o índice atingiu 54.195 pontos (+3,26%) e, na mínima, 52.486 pontos (+0,01%). O giro financeiro ficou em R$ 6,964 bilhões - o maior do mês. Os dados são preliminares.

O operador Luiz Roberto Monteiro, da Renascença Corretora, ressaltou que na véspera houve uma queda exagerada em razão de uma disputa que envolve o Ibovespa futuro, que irá vencer na próxima quarta-feira, dia 13. "Uma disputa entre comprados e vendidos em opção de índice futuro acabou contribuindo para a Bolsa perder os 53 mil pontos ontem", disse Monteiro.

Petrobras e Vale acompanharam as commodities no exterior e fecharam com ganhos. O papel ON da petroleira subiu 2,04% e o PN, +1,54%. Já a ação ON da mineradora avançou 2,90% e a PNA, +2,95%. As metalúrgicas também tiveram dia de valorização: Gerdau PN (+5,83%), Gerdau Metalúrgica (+4,43%) e CSN (+0,40%).

Bancos e construtoras, que no pregão anterior também caíram, fizeram bonito. Bradesco (+4,01%), Itaú Unibanco (+4,18%), Banco do Brasil (+2,13%) e Units do Santander (+2,83%). Entre as construtoras, Brookfield (+6,44%), Rossi Residencial (+8,06%) e Cyrela (+7,44%) figuraram como destaques de alta do índice.

Nos Estados Unidos, à tarde, o Federal Reserve (Fed) divulgou o Livro Bege que, segundo o mercado, não trouxe novidades. Pela manhã, no entanto, cresceram as expectativas de que os bancos centrais na Europa irão adotar novos estímulos monetários e isso animou os investidores.

Logo cedo, o Banco Central Europeu (BCE) informou que deixou a taxa básica de juros inalterada em 1,0% pelo sexto mês seguido, resistindo à pressão para fornecer mais alívio diante da crise bancária da Espanha e da possibilidade de saída da Grécia da zona do euro.

Embora o mercado tenha ficado um pouco decepcionado com a falta de ação do BCE, as palavras do presidente da instituição, Mario Draghi, após a divulgação da taxa juros, animaram os investidores. Draghi voltou a afirmar que "nós estamos prontos para agir" se a situação se deteriorar.

Em Nova York, o índice Dow Jones subiu 2,37%, o S&P 500 ganhou 2,30% e o Nasdaq, +2,40%.

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