Mercados

Bolsas sobem na Ásia e nos EUA após acordo sobre dívida

"Os líderes dos dois partidos em ambas as câmaras chegaram a um acordo”, disse Obama em pronunciamento

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2011 às 10h45.

São Paulo – Os principais índices de ações da Ásia e as negociações futuras nos EUA, que indicam como as bolsas devem abrir na segunda-feira, estão em alta após o governo americano ter chegado a um acordo para aumentar o teto do limite da dívida americana, além de um plano de corte de gastos.

"Gostaria de anunciar que os líderes dos dois partidos em ambas as câmaras chegaram a um acordo que irá reduzir o déficit e evitar um default, um default que teria efeitos devastadores em nossa economia", disse o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama em declarações realizadas na noite de domingo na Casa Branca. Veja os principais pontos do acordo (site em inglês).

O acordo, definido apenas dois dias antes do prazo final, traz o compromisso de uma redução de 2,5 trilhões de dólares do déficit do orçamento durante os próximos 10 anos e o aumento do teto da dívida em 2,1 trilhões de dólares, disse Obama. A proposta deverá ser votada amanhã pela Câmara dos Representantes e pelo Senado.

O índice Nikkei, o principal da bolsa de Tóquio, abriu em alta superior a 1%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng sobe 1,6%. Nos EUA, os índices futuros do S&P 500, Nasdaq Composite e do Dow Jones avançam mais de 1,4%. O petróleo ganha 1,5% em Nova York e o ouro, visto como uma alternativa para momentos de incertezas, recua após atingir recordes de preço na semana passada.

O dólar ganha força e sobe 1,3% contra o iene e 1% em relação ao franco suíço.

Acompanhe tudo sobre:Endividamento de paísesEstados Unidos (EUA)Países ricos

Mais de Mercados

"O mundo está passando por um processo grande de transformação", diz André Leite, CIO da TAG

Ibovespa opera em alta de olho em relatório bimestral de despesas; dólar cai a R$ 5,554

Ações da Ryanair caem quase 15% após lucro da empresa desabar

Desistência de Biden, relatório de despesas, balanços e juros na China: o que move o mercado

Mais na Exame