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Bolsas de NY abrem em queda com China e Europa

São Paulo - As Bolsas de Nova York abriram o dia em baixa, após a China anunciar elevação da taxa do compulsório bancário e os países da zona do euro mostrarem fraco desempenho no quarto trimestre. O indicador de vendas no varejo nos EUA em janeiro passou despercebido, não havendo reação positiva à alta de […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.

São Paulo - As Bolsas de Nova York abriram o dia em baixa, após a China anunciar elevação da taxa do compulsório bancário e os países da zona do euro mostrarem fraco desempenho no quarto trimestre. O indicador de vendas no varejo nos EUA em janeiro passou despercebido, não havendo reação positiva à alta de 0,5% registrada. Às 12h37, o índice Dow Jones caía 1,32, o Nasdaq recuava 1,07% e o S&P 500 registrava baixa de 1,28%.

Hoje, o Banco do Povo da China anunciou uma segunda elevação da taxa do compulsório, de 0,50 ponto porcentual. A medida entrará em vigor no dia 25. O BC tenta reduzir a disponibilidade de crédito no sistema bancário. No entanto, a decisão de elevar o compulsório trouxe ao mercado preocupações quanto ao crescimento econômico chinês. A notícia projetou o euro para abaixo de US$ 1,36 e a moeda atingiu sua menor cotação desde maio de 2009, a US$ 1,3532.

O crescimento de 0,1% da zona do euro (que reúne os 16 países que adotam o euro como moeda) no quarto trimestre de 2009 mostrou desaceleração na economia. A França foi a única das quatro maiores economias do grupo a apresentar expansão no período, de 0,6%, em comparação com o terceiro trimestre. Já o PIB da Alemanha, a maior economia da zona do euro, pesou sobre o desempenho do grupo, ao apresentar uma inesperada estabilidade no quarto trimestre em relação ao trimestre anterior.

Entre outros assuntos que devem atrair os investidores estão os números sobre o sentimento do consumidor da Universidade de Michigan e sobre o estoque das empresas, a serem divulgados ainda hoje. No cenário corporativo, a Motorola informou ontem à noite que pretende separar-se em duas companhias. As informações são da Dow Jones.

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