Bolsas externas perdem fôlego, euro segue valorizado
Perspectiva de alta no juro pelo Banco Central Europeu na próxima semana mantinha a moeda valorizada
Da Redação
Publicado em 29 de março de 2011 às 09h05.
São Paulo - A terça-feira mostrava um quadro indefinido nos mercados financeiros internacionais, com investidores ainda sob a sombra de incertezas relacionadas ao desastre japonês, à agitação no mundo árabe e ao rumo da política monetária global. Alguma realização dos lucros registrados neste início do ano em determinados mercados também pode justificar o menor fôlego nas operações.
No segmento acionário, a queda no volume transacionado já registrada em Wall Street também era verificada na Europa, onde o FTSEurofirst 300 cedia 0,58 por cento às 7h25. O contrato futuro do norte-americano S&P-500, por sua vez, avançava 1,30 ponto. Também o MSCI global, com decréscimo de 0,2 por cento, divergia do MSCI para emergentes, que subia 0,18 por cento.
Entre os dados já divulgados, a Agência Nacional de Estatísticas da Grã-Bretanha informou que a economia do país contraiu no último trimestre de 2010 menos do que o estimado inicialmente, com a queda do PIB ficando em 0,5 por cento frente aos três meses anteriores--ante declínio de 0,6 por cento divulgado anteriormente.
A confiança do consumidor da Alemanha, por sua vez, aponta leve piora em abril, segundo o indicador antecedente do grupo de pesquisa de mercado GfK, que caiu para 5,9 contra 6 em março - foi a primeira queda em 10 meses. Economistas consultados pela Reuters previam uma leitura de 5,8.
Em Tóquio, o Nikkei fechou o dia em baixa de 0,21 por cento, ainda sob efeito das preocupações relacionadas ao terremoto e aos problemas em uma usina nuclear no país. O índice da bolsa de Xangai cedeu 0,87 por cento, após não conseguir superar um nível de resistência em 3.000 pontos.
Ainda assim, o MSCI de ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão subia 0,36 por cento.
Entre as moedas, a perspectiva de alta no juro pelo Banco Central Europeu (BCE) na próxima semana mantinha o euro valorizado, com elevação de 0,2 por cento, a 1,4108 dólar. A divisa norte-americana, contudo, valorizava-se ante a japonesa, 0,21 por cento, a 81,93 ienes. O índice DXY, que mede o valor do dólar ante uma cesta com as principais moedas globais, situava-se ao redor da estabilidade.
No caso do petróleo, a cotação do barril transacionado nas operações eletrônicas em Nova York recuava 0,66 por cento, a 103,29 dólares. Em Londres, o Brent era negociado a 114,27 dólar, em baixa de 0,46 por cento.
No Brasil, dados de crédito apurados pelo BC e o desempenho fiscal do governo central devem ser monitorados na agenda macroeconômica, enquanto a cena corporativa reserva mais resultados. Entre as empresas, estão Cemig e Itaúsa, antes da abertura, e Brasil Ecodiesel, Brookfield, e Sabesp, após o fechamento do mercado local.
São Paulo - A terça-feira mostrava um quadro indefinido nos mercados financeiros internacionais, com investidores ainda sob a sombra de incertezas relacionadas ao desastre japonês, à agitação no mundo árabe e ao rumo da política monetária global. Alguma realização dos lucros registrados neste início do ano em determinados mercados também pode justificar o menor fôlego nas operações.
No segmento acionário, a queda no volume transacionado já registrada em Wall Street também era verificada na Europa, onde o FTSEurofirst 300 cedia 0,58 por cento às 7h25. O contrato futuro do norte-americano S&P-500, por sua vez, avançava 1,30 ponto. Também o MSCI global, com decréscimo de 0,2 por cento, divergia do MSCI para emergentes, que subia 0,18 por cento.
Entre os dados já divulgados, a Agência Nacional de Estatísticas da Grã-Bretanha informou que a economia do país contraiu no último trimestre de 2010 menos do que o estimado inicialmente, com a queda do PIB ficando em 0,5 por cento frente aos três meses anteriores--ante declínio de 0,6 por cento divulgado anteriormente.
A confiança do consumidor da Alemanha, por sua vez, aponta leve piora em abril, segundo o indicador antecedente do grupo de pesquisa de mercado GfK, que caiu para 5,9 contra 6 em março - foi a primeira queda em 10 meses. Economistas consultados pela Reuters previam uma leitura de 5,8.
Em Tóquio, o Nikkei fechou o dia em baixa de 0,21 por cento, ainda sob efeito das preocupações relacionadas ao terremoto e aos problemas em uma usina nuclear no país. O índice da bolsa de Xangai cedeu 0,87 por cento, após não conseguir superar um nível de resistência em 3.000 pontos.
Ainda assim, o MSCI de ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão subia 0,36 por cento.
Entre as moedas, a perspectiva de alta no juro pelo Banco Central Europeu (BCE) na próxima semana mantinha o euro valorizado, com elevação de 0,2 por cento, a 1,4108 dólar. A divisa norte-americana, contudo, valorizava-se ante a japonesa, 0,21 por cento, a 81,93 ienes. O índice DXY, que mede o valor do dólar ante uma cesta com as principais moedas globais, situava-se ao redor da estabilidade.
No caso do petróleo, a cotação do barril transacionado nas operações eletrônicas em Nova York recuava 0,66 por cento, a 103,29 dólares. Em Londres, o Brent era negociado a 114,27 dólar, em baixa de 0,46 por cento.
No Brasil, dados de crédito apurados pelo BC e o desempenho fiscal do governo central devem ser monitorados na agenda macroeconômica, enquanto a cena corporativa reserva mais resultados. Entre as empresas, estão Cemig e Itaúsa, antes da abertura, e Brasil Ecodiesel, Brookfield, e Sabesp, após o fechamento do mercado local.