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Bolsas europeias sobem puxadas por varejistas

Portugal e Oriente Médio ainda geram incertezas, apesar da alta

Mesmo com queda nos indicadores, investidores estão otimistas (Ralph Orlowski/Getty Images)

Mesmo com queda nos indicadores, investidores estão otimistas (Ralph Orlowski/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 24 de março de 2011 às 10h12.

Londres - As bolsas europeias registram ganhos na manhã de hoje, puxadas pelo setor de varejo, o que ajuda a contrabalançar as incertezas com a situação no Oriente Médio e com as perspectivas econômicas para Portugal, depois que o parlamento rejeitou ontem um plano de austeridade do governo. Às 9h25 (horário de Brasília), a Bolsa de Londres subia 0,99%, a Bolsa de Paris avançava 1,00%, a Bolsa de Frankfurt subia 1,67%, a Bolsa de Lisboa tinha alta de 1,12% e a Bolsa de Madri avançava 0,79%.

A britânica Kingfisher, que é líder no segmento de materiais de construção na Europa, subia 8,94% em Londres, após anunciar um crescimento no lucro antes de impostos no último ano fiscal e um aumento no dividendo. A rede de lojas de roupas britânica Next avançava 5,90% em Londres, depois de divulgar ganhos em seu ano fiscal que ficaram em linha com as expectativas. As informações dessas duas empresas surgem um dia depois de a varejista espanhola Inditex divulgar resultados fortes. Inditex subia 1,19% em Madri.

Indicadores econômicos também ajudaram a sustentar o sentimento dos investidores, como o índice dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) da zona do euro (que reúne os 17 países que utilizam o euro como moeda). Embora o indicador composto tenha caído para 57,5 em março, segundo dados preliminares, o resultado permaneceu acima de 50, o que indica expansão na atividade.

No entanto, apesar do tom em geral positivo, operadores observaram que as preocupações com a questão das dívidas soberanas europeias permanece, especialmente depois da renúncia do primeiro-ministro português, José Sócrates. Além disso, a Moody's rebaixou o rating (classificação de risco de crédito) de 30 bancos espanhóis de pequeno porte, o que pesa sobre os papéis dos bancos ibéricos. As informações são da Dow Jones.

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