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Bolsas europeias sobem impulsionadas por indústria

Mercados de ações da Europa fecharam em alta nesta sexta-feira, 10, impulsionados por indicadores positivos do setor industrial de alguns países da região


	Bolsa de Frankfurt: expectativa de que o Banco Central Europeu pode adotar novas medidas de relaxamento alimentaram a Bolsa de Frankfurt
 (AFP)

Bolsa de Frankfurt: expectativa de que o Banco Central Europeu pode adotar novas medidas de relaxamento alimentaram a Bolsa de Frankfurt (AFP)

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Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2014 às 15h42.

São Paulo - Os mercados de ações da Europa fecharam em alta nesta sexta-feira, 10, impulsionados por indicadores positivos do setor industrial de alguns países da região.

Por outro lado, parte dos ganhos foi perdida após a divulgação do Relatório de Emprego (payroll) dos EUA, que mostrou criação de novas vagas bem abaixo do esperado. O índice Stoxx Euro 600 fechou em alta de 0,47%, a 329,95 pontos, levando o ganho da semana a 0,71%.

Entre os fatores positivos para os pregões, a produção industrial da França voltou a subir em novembro após uma sequência negativa, segundo dados do instituto nacional de estatísticas, Insee. A alta foi de 1,3% em comparação com outubro, depois da uma redução revisada de 0,5% registrada em outubro ante setembro.

Os economistas consultados pela Dow Jones Newswires esperavam aumento de 0,4%. A produção manufatureira subiu 0,2% em novembro, após a alta de 0,3% no mês anterior. Os dados de produção industrial também foram positivos na Espanha, onde mostraram avanço anual de 2,6% em novembro, ante queda de 0,8% em outubro.

Nos EUA, porém, a economia criou 74 mil empregos em dezembro, segundo informou nesta sexta-feira o Departamento do Trabalho, muito abaixo da previsão de economistas consultados pela Dow Jones, que esperavam 200 mil novos postos de trabalho. O resultado marcou a menor criação de empregos para um mês em três anos.

A previsão dos analistas da Dow Jones anteriormente era de 191 mil novos postos de trabalho, mas foi revisada para cima na véspera da divulgação do relatório.

A expectativa de que o Banco Central Europeu pode adotar novas medidas de relaxamento, após comentários do presidente Mario Draghi nesta quinta-feira, 9, alimentaram a Bolsa de Frankfurt, que fechou em alta de 0,55%, aos 9.473,24 pontos, com avanço de 0,40% na semana.


Além disso, a Standard & Poor's reafirmou o rating de crédito soberano de longo prazo em moeda estrangeira e local da Alemanha em AAA. No mercado corporativo, o destaque foi a alta nas ações da Lufthansa, que subiram 8,8%, após a companhia ter previsto declínio no custo com combustível e reestruturação para 2014.

Em Londres, o índice FTSE fechou com alta de 0,7%, aos 6.739,94 pontos, ajudado pelos ganhos da Royal Dutch Shell após a Exane BNP Paribas ter elevado a recomendação das ações da empresa de neutra para outperform (acima da média do mercado). Na semana o FTSE subiu 0,14%.

Na França, o índice CAC-40 fechou o dia em alta de 0,6% e a semana com +0,07%, aos 4.250,60 pontos. As ações da Renault subiram 3,6% com a notícia de que o executivo-chefe da empresa, Carlos Ghosn, disse que dois nomes podem ser apontados para administrar a Renault e a Nissan separadamente, após ele se aposentar dos dois cargos.

As bolsas de Milão e Portugal foram as que fecharam com menor alta no dia. O índice FTSE MIB encerrou o dia em alta de 0,34% e a semana com +2,17%, aos 19.569 ponto, enquanto o índice PSI 20 fechou em alta de 0,20%, aos 7.093,40 pontos.

Na semana o PSI 20 subiu 4,79%. Madri teve alta de 0,55% no dia e o maior ganho da semana entre as principais bolsas europeias, de 5,03%, encerrando a 10.290,60 pontos. Fonte: Dow Jones Newswires.

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