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Bolsas europeias fecham em alta com plano grego

Londres - As bolsas europeias subiram pela quarta sessão seguida, após a Grécia tomar mais um passo para colocar suas finanças em ordem e os indicadores mostrarem que o mercado de trabalho norte-americano não está piorando. As ações da BHP Billiton subiram 1,51%, enquanto os papéis da Antofagasta tiveram alta de 3,70%, com a queda […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

Londres - As bolsas europeias subiram pela quarta sessão seguida, após a Grécia tomar mais um passo para colocar suas finanças em ordem e os indicadores mostrarem que o mercado de trabalho norte-americano não está piorando. As ações da BHP Billiton subiram 1,51%, enquanto os papéis da Antofagasta tiveram alta de 3,70%, com a queda do dólar impulsionando os futuros dos metais. Anglo American avançou 4,03% e Rio Tinto teve alta de 2,48%.

O euro ganhou frente ao dólar e o spread entre a dívida do governo da Grécia e os bônus da Alemanha caiu, após a Grécia ter informado que cortará seu orçamento e aumentará impostos para obter um retorno de 4,8 bilhões de euros. O índice grego ASE Composite não compartilhou do avanço e caiu 0,4% para 2.014,55 pontos, embora ainda esteja em alta superior a 5% nesta semana.

Os principais índices regionais europeus de ações fecharam em alta, com o FTSE-100 da Bolsa de Londres subindo 0,90% para 5.533,21 pontos. O índice DAX da Bolsa de Frankfurt fechou em alta de 0,72%, aos 5.817,88 pontos, enquanto o índice CAC-40 da Bolsa de Paris avançou 0,80% e encerrou o dia em 3.842,52 pontos. O índice IBEX-35 da Bolsa de Madri fechou com alta de 1,36%, em 10.411,80 pontos.

As empresas privadas eliminaram 20 mil postos de trabalho nos EUA em fevereiro, mostrou o relatório sobre emprego da ADP. O dado de empregos da ADP vêm dois dias antes da divulgação do payroll de fevereiro, que mostra as condições de oferta de emprego no setor privado e público. Economistas acreditam que o payroll deverá mostrar queda de até 90 mil empregos.

A fabricante alemã de artigos esportivos Adidas caiu 4,14% após ter apresentado recuo de 64% no lucro do quarto trimestre, para 19 milhões de euros, sem atingir a estimativa dos analistas, que era de um lucro de 25 milhões de euros. Despesas mais altas com marketing, relacionadas ao Mundial do Futebol de 2010, bem como o apoio dado à estratégia de crescimento da Reebok na América do Norte, baixas contábeis nos direitos de distribuição da Reebok na China, além das lojas próprias da marca, pesaram na lucratividade. Os resultados da Adidas vieram junto a indicadores europeus, que mostraram que os consumidores da zona do euro evitaram os gastos em janeiro, com recuo no volume das vendas no varejo de 0,3%.

As ações do banco britânico Standard Chartered, focado nos mercados emergentes, subiram 5,28% após a instituição ter dito que começou bem o ano. O banco fez os comentários quando informou um crescimento de 4,7% no lucro líquido em 2009, para US$ 3,28 bilhões, à medida que continua a expandir sua participação de mercado. As informações são da Dow Jones.

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