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Bolsas dos EUA se recuperam e fecham dia no azul

Nova York - As principais bolsas dos Estados Unidos encerraram em alta nesta quarta-feira, quebrando uma cadeia de sete dias de perdas do S&P 500, mas preocupações com a economia mantiveram o mercado volátil durante o dia. O Dow Jones subiu 0,25 por cento, a 11.896 pontos. O Standard & Poor's 500 teve valorização de […]

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Da Redação

Publicado em 3 de agosto de 2011 às 18h33.

Nova York - As principais bolsas dos Estados Unidos encerraram em alta nesta quarta-feira, quebrando uma cadeia de sete dias de perdas do S&P 500, mas preocupações com a economia mantiveram o mercado volátil durante o dia.

O Dow Jones subiu 0,25 por cento, a 11.896 pontos. O Standard & Poor's 500 teve valorização de 0,50 por cento, a 1.260 pontos, enquanto que o Nasdaq teve alta de 0,89 por cento, a 2.693 pontos.

O giro financeiro foi o maior desde meados de março, com mais de 10 bilhões de papéis mudando de mãos, à medida que o S&P recuou para uma nova mínima em 2011 antes de ter uma recuperação e encerrar o pregão em alta.

Porém, muitos investidores viram o movimento de alta como uma recuperação de curto prazo, após o S&P ter enfrentado uma desvalorização de 6,8 por cento nos últimos sete dias.

"Não vemos uma psicologia pessimista no mercado ainda, mas definitivamente há uma psicologia propícia a uma sólida correção", disse o gerente de portfólio da Team Asset Strategy Fund, James Dailey.

A divulgação recente de dados fracos sobre os gastos do consumidor nos Estados Unidos e a atividade industrial ressaltaram a posição precária da economia após um primeiro semestre fraco. Somado à crise da dívida europeia, tal cenário deve manter fraco o movimento da ala compradora.

"Os eventos na Europa e o impasse quanto ao teto da dívida dos Estados Unidos, que têm ofuscado os fracos fundamentos da economia, agora se foram. Investidores estão começando a perceber que não estamos em uma situação boa", disse Dailey.

O componente de tecnologia do S&P subiu 1,24 por cento, enquanto as ações do setor de energia foram, em geral, as mais atingidas. O componente de energia do índice recuou 0,56 por cento.

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