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Bolsas de NY fecham majoritariamente em alta por Síria

As ações da Apple pesaram sobre o Nasdaq, que fechou em queda, enquanto o Dow Jones e o S&P 500 encerraram nas máximas da sessão

Painel da Nasdaq: índice perdeu 4,01 pontos (0,11%), encerrando aos 3.725,01 pontos e recuando pela primeira vez em sete sessões (GettyImages)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2013 às 18h06.

Nova York - As Bolsas de Nova York fecharam majoritariamente em alta nesta quarta-feira, 11, com o alívio com a Síria prevalecendo.

As ações da Apple, porém, pesaram sobre o Nasdaq, que fechou em queda, enquanto o Dow Jones e o S&P 500 encerraram nas máximas da sessão.

O índice Dow Jones subiu 135,54 pontos (0,89%), terminando a 15.326,60 pontos. Nas últimas três sessões, o índice ganhou mais de 400 pontos.

O Nasdaq perdeu 4,01 pontos (0,11%), encerrando aos 3.725,01 pontos e recuando pela primeira vez em sete sessões. O S&P 500 teve alta de 5,14 pontos (0,31%), terminando a 1.689,13 pontos. No acumulado do ano, o índice já avançou 18%.

As autoridades do governo russo enviaram aos Estados Unidos o plano que colocaria as armas químicas da Síria sob controle da comunidade internacional, o que concedeu algum alívio para as preocupações com a Síria. A Casa Branca disse que a avaliação da proposta da Rússia levará algum tempo.

Os índices recuperaram neste início de mês grande parte das perdas de agosto, decorridas com as tensões relacionadas à Síria. "Toda vez em que há alguma notícia negativa para o mercado de ações, os vendedores entram em cena e, após alguns dias, eles são punidos", comentou Viren Chandrasoma, analista do Credit Suisse.


Agora o foco está migrando para a reunião de política monetária do Federal Reserve, na semana que vem. Steven Wieting, estrategista do Citi Private Bank, disse que espera uma redução das compras mensais de bônus entre US$ 10 bilhões e US$ 15 bilhões. Segundo ele, essa quantia já foi "amplamente precificada" pelo mercado de ações. "Mesmo assim, eu não diria que a volatilidade e a preocupação com o Fed estão fora neste momento", afirmou.

A agenda de indicadores foi vazia e o único destaque foram os estoques no atacado. Segundo o Departamento do Comércio, os estoques no atacado subiram 0,1% em julho ante junho, ficando abaixo da previsão de economistas de alta de 0,3%.

No noticiário corporativo, as ações da Apple recuaram 5,44% após a empresa apresentar dois novos iPhones. Além de boa parte das novidades ter vazado antes do lançamento e já estarem precificadas, analistas acreditam que a estratégia de preços da companhia é desfavorável. Os papéis haviam avançado 11% no mês anterior ao anúncio.

Já a Verizon Communications, componente do Dow Jones, subiu 0,1% com a venda recorde de US$ 49 bilhões em bônus nesta quarta-feira.

Na Europa, as Bolsas fecharam com leves ganhos, após uma sessão volátil. Em uma dia sem grandes notícias macroeconômicas, acabou prevalecendo o alívio com a Síria, após o presidente dos EUA recuar sobre a possibilidade de uma intervenção militar no país. O índice pan-europeu Stoxx 600 ganhou 0,35%, fechando a 310,88 pontos, o maior nível desde junho de 2008. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Nova York - As Bolsas de Nova York fecharam majoritariamente em alta nesta quarta-feira, 11, com o alívio com a Síria prevalecendo.

As ações da Apple, porém, pesaram sobre o Nasdaq, que fechou em queda, enquanto o Dow Jones e o S&P 500 encerraram nas máximas da sessão.

O índice Dow Jones subiu 135,54 pontos (0,89%), terminando a 15.326,60 pontos. Nas últimas três sessões, o índice ganhou mais de 400 pontos.

O Nasdaq perdeu 4,01 pontos (0,11%), encerrando aos 3.725,01 pontos e recuando pela primeira vez em sete sessões. O S&P 500 teve alta de 5,14 pontos (0,31%), terminando a 1.689,13 pontos. No acumulado do ano, o índice já avançou 18%.

As autoridades do governo russo enviaram aos Estados Unidos o plano que colocaria as armas químicas da Síria sob controle da comunidade internacional, o que concedeu algum alívio para as preocupações com a Síria. A Casa Branca disse que a avaliação da proposta da Rússia levará algum tempo.

Os índices recuperaram neste início de mês grande parte das perdas de agosto, decorridas com as tensões relacionadas à Síria. "Toda vez em que há alguma notícia negativa para o mercado de ações, os vendedores entram em cena e, após alguns dias, eles são punidos", comentou Viren Chandrasoma, analista do Credit Suisse.


Agora o foco está migrando para a reunião de política monetária do Federal Reserve, na semana que vem. Steven Wieting, estrategista do Citi Private Bank, disse que espera uma redução das compras mensais de bônus entre US$ 10 bilhões e US$ 15 bilhões. Segundo ele, essa quantia já foi "amplamente precificada" pelo mercado de ações. "Mesmo assim, eu não diria que a volatilidade e a preocupação com o Fed estão fora neste momento", afirmou.

A agenda de indicadores foi vazia e o único destaque foram os estoques no atacado. Segundo o Departamento do Comércio, os estoques no atacado subiram 0,1% em julho ante junho, ficando abaixo da previsão de economistas de alta de 0,3%.

No noticiário corporativo, as ações da Apple recuaram 5,44% após a empresa apresentar dois novos iPhones. Além de boa parte das novidades ter vazado antes do lançamento e já estarem precificadas, analistas acreditam que a estratégia de preços da companhia é desfavorável. Os papéis haviam avançado 11% no mês anterior ao anúncio.

Já a Verizon Communications, componente do Dow Jones, subiu 0,1% com a venda recorde de US$ 49 bilhões em bônus nesta quarta-feira.

Na Europa, as Bolsas fecharam com leves ganhos, após uma sessão volátil. Em uma dia sem grandes notícias macroeconômicas, acabou prevalecendo o alívio com a Síria, após o presidente dos EUA recuar sobre a possibilidade de uma intervenção militar no país. O índice pan-europeu Stoxx 600 ganhou 0,35%, fechando a 310,88 pontos, o maior nível desde junho de 2008. Fonte: Dow Jones Newswires.

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