Mercados

Bolsas de NY devem subir com auxílio-desemprego menor

Na semana encerrada em 20 de abril, os pedidos de desemprego caíram para 339 mil, ante projeção dos economistas de que ficariam em 350 mil


	Bolsa de Nova York: às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,29%, o Nasdaq ganhava 0,52% e o S&P 500 tinha alta de 0,41%
 (REUTERS/Andrew Kelly)

Bolsa de Nova York: às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,29%, o Nasdaq ganhava 0,52% e o S&P 500 tinha alta de 0,41% (REUTERS/Andrew Kelly)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2013 às 13h10.

Nova York - As bolsas norte-americanas devem iniciar o pregão desta quinta-feira com ganhos, sinalizam os índices futuros. A redução nos pedidos de auxílio-desemprego para o menor nível em seis semanas anima os investidores nesta manhã, que também repercutem positivamente o anúncio de alguns resultados corporativos.

Às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,29%, o Nasdaq ganhava 0,52% e o S&P 500 tinha alta de 0,41%.

Os pedidos de auxílio-desemprego vieram melhores que o esperado. Na semana encerrada em 20 de abril, os pedidos caíram para 339 mil, ante projeção dos economistas de que ficariam em 350 mil.

Análises iniciais dos números de hoje destacam que esse indicador costuma historicamente ficar mais volátil nessa época do ano e a queda pode se dever a fatores sazonais, já que o feriado de Páscoa pode ter influenciado a decisão de postergar a solicitação do auxílio-desemprego.

Nesta semana, a grande expectativa de Wall Street é para o anúncio do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos do primeiro trimestre, que será divulgado amanhã.

Os economistas do banco Wells Fargo projetam que a economia vai se recuperar depois do fraco final de 2012 e crescer 2,8% entre janeiro e março. No último trimestre do ano passado, a expansão do PIB foi de 0,4%.


O Wells Fargo destaca que os dados do PIB devem mostrar que o ano de 2013 começou forte, para desacelerar em seguida, a partir de meados de março, por conta dos cortes automáticos de gastos públicos. O segundo trimestre deve vir fraco novamente, com projeção de crescimento caindo para 1,8%.

O noticiário corporativo tem mais um dia agitado nesta quinta-feira, cheio de balanços de grandes empresas, divididos entre anúncios antes da abertura do mercado e depois do fechamento do pregão.

Entre as empresas que já soltaram ou ainda vão soltar balanço nesta quinta-feira estão ExxonMobil, 3M, Starbucks, Amazon, UPS, Colgate-Palmolive, Bristol-Meyers Squibb, United Continental e JetBlue Airlines.

Nesta manhã, a petroleira ExxonMobil anunciou lucro de US$ 9,5 bilhões no primeiro trimestre, alta de 0,5% ante o mesmo período do ano passado. As receitas caíram 12,3%, para US$ 108,8 bilhões.

O ganho veio melhor que o esperado, mas o faturamento ficou abaixo do previsto, de acordo com a consultoria FactSet. No pré-mercado, o papel da companhia com sede no Texas recuava 0,48%.

Já a ação da fabricante de jogos Zynga, que divulgou balanço ontem à noite, era o destaque de queda no pré-mercado e recuava 9,2%. O lucro de US$ 4,1 milhões da empresa surpreendeu os analistas, que esperavam prejuízo. Mas a previsão de receitas para o segundo trimestre da Zynga ficou bem abaixo do esperado.

Acompanhe tudo sobre:Açõesbolsas-de-valoresDow JonesMercado financeiroNasdaq

Mais de Mercados

Executivos do mercado financeiro investem em educação e transforam a vida de jovens de baixa renda

Dólar sobe para R$ 6,19 com indefinição sobre emendas parlamentares

Megafusão de Honda e Nissan: um 'casamento' de conveniência sob intensa pressão

Ibovespa fecha penúltimo pregão em baixa e cai 1,5% na semana; dólar sobe 2%