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Bolsas de NY devem abrir sem direção única

Em meio a balanços de grandes empresas e indicadores importantes, os investidores seguem alertas sobre as discussões em Washington para elevar o teto da dívida dos EUA


	Bolsa de Nova York: às 12h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro caia 0,33%, o Nasdaq tinha alta de 0,10% e o S&P 500 recuava 0,19%
 (Spencer Platt/Getty Images)

Bolsa de Nova York: às 12h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro caia 0,33%, o Nasdaq tinha alta de 0,10% e o S&P 500 recuava 0,19% (Spencer Platt/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Nova York - As bolsas de Nova York devem abrir em direções divergentes, apontam os índices futuros. O JPMorgan Chase, maior banco do país em ativos, e o Goldman Sachs, o quinto maior, anunciaram números melhores que o esperado, mas que ainda estão sendo digeridos pelos analistas.

Às 12h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro caia 0,33%, o Nasdaq tinha alta de 0,10% e o S&P 500 recuava 0,19%.

Antes da abertura do mercado, foi divulgado o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês). O indicador ficou estável em dezembro, como o esperado, segundo o consenso dos economistas de acordo com a Zacks Investment Research, empresa de Chicago especializada em avaliar relatórios e fazer consensos de analistas.

Um relatório separado mostrou que a produção industrial dos EUA cresceu 0,3% em dezembro, em linha com as previsões.

Em meio a balanços de grandes empresas e indicadores importantes, os investidores seguem alertas sobre as discussões em Washington para elevar o teto da dívida norte-americana. "Esperem mais dramas tarde da noite em Washington.

O acordo de última hora para evitar o abismo fiscal foi melhor do que nada, mas é limitado e precisa de mais negociações", alerta o estrategista-chefe da gestora Blackrock, Russ Koesterich, em um relatório a clientes. Ele prevê que podem se repetir as discussões e idas e vindas que ocorreram no acordo sobre o abismo fiscal, fechado na madrugada da virada do ano.

A quarta-feira ainda terá eventos que podem repercutir no mercado. Entre eles, o anúncio do Livro Bege pelo Federal Reserve, um termômetro da atividade econômica dos EUA, que sai às 17h (de Brasília) e ganha importância maior com expectativa de que revele impactos das discussões do abismo fiscal na economia. Também estão previstos outros balanços corporativos, como o da eBay.


No pré-mercado, os balanços de bancos, mesmo surpreendendo, operam em direções opostas. O papel do Goldman Sachs, que teve crescimento de 204% no lucro por conta de atividade forte do banco de investimento, subia 2,52%. Já o JPMorgan Chase recuava 0,06%, mesmo tendo divulgado lucro recorde de US$ 5,7 bilhões no quarto trimestre, graças ao crescimento das receitas com operações de crédito e outros negócios.

O papel da fabricante de aviões Boeing recuava 3,65% no pré-mercado, após a notícia de que uma aeronave 747 Dreamliner da companhia aérea japonesa All Nipon Airways apresentou um problema no motor e teve que fazer um pouso de emergência no Japão. Este é o sexto incidente com um avião desse modelo só neste ano.

Já a fabricante de computadores Dell perdia 3,57% no pré-mercado, em um movimento de realização de lucros depois de a ação disparar nos dois últimos pregões em meio a rumores de que a empresa pode ser comprada por dois fundos de private equity, o Texas Pacific Group e o Silver Lake, em um negócio de cerca de US$ 2 bilhões.

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