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Bolsas de NY caem, mas mantêm sequência de altas mensais

Apesar das perdas, os principais índices ainda conseguiram sustentar os ganhos do mês em território positivo


	O Dow Jones recuou 208,96 pontos, em queda de 1,36%, para 15.115,57 pontos. O índice teve ganho de 1,86% em maio, no sexto mês seguido de alta no principal índice da Bolsa de Nova York
 (Getty Images)

O Dow Jones recuou 208,96 pontos, em queda de 1,36%, para 15.115,57 pontos. O índice teve ganho de 1,86% em maio, no sexto mês seguido de alta no principal índice da Bolsa de Nova York (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2013 às 18h35.

Nova York - Após uma sessão volátil, as bolsas de Nova York ampliaram as perdas na reta final dos negócios desta sexta-feira, 31, mas os principais índices ainda conseguiram sustentar os ganhos do mês em território positivo.

O Dow Jones recuou 208,96 pontos, em queda de 1,36%, para 15.115,57 pontos. O índice teve ganho de 1,86% em maio, no sexto mês seguido de alta no principal índice da Bolsa de Nova York.

O S&P500 recuou 23,64 pontos, em queda de 1,43%, para 1.630,77 pontos. O índice terminou a sessão desta sexta-feira com todos os dez setores que compõem o S&P500 em queda, mas conseguiu terminar o mês de maio com ganho acumulado de 2,08%. É o sétimo mês seguido de alta no S&P500, a mais longa sequência de ganhos no índice desde setembro de 2009.

O Nasdaq Composite perdeu 35,39 pontos nesta sexta-feira, em queda de 1,01%, para 3.455,91 pontos. No mês, entretanto, o ganho acumulado do índice é de 3,82%.

A sexta-feira foi de intensas operações em Nova York, com o índice Dow Jones caindo quase 61 pontos nos primeiros cinco minutos de negócios. No meio da tarde, o indicador chegou a subir 68 pontos, mas não conseguiu sustentar os ganhos e ampliou as perdas na reta final dos negócios, cedendo 50 minutos apenas nos últimos cinco minutos de pregão.

As perdas desta sexta-feira atingiram diferentes setores e podem ser atribuídas em parte à realização de lucros de gestores de carteiras para ajustarem suas posições ao fim do mês (operação conhecida como reequilíbrio), segundo o estrategista-chefe de mercado da Jones Trading, Michael O'Rourke.

"Os gestores de recursos não foram tão agressivos no reequilíbrio de suas carteiras porque estavam preocupados em não ficarem muito expostos ao mercado acionário ao longo do mês", disse O'Rourke.

O dia negativo nas bolsas em Nova York contrastou com o otimismo sinalizado pelos indicadores econômicos divulgados pela manhã. O destaque da agenda de indicadores foi o índice de atividade do setor industrial de Chicago, que saltou para 58,7 em maio, acima da previsão de 50,3. Trata-se do nível mais alto desde março de 2012.


Para analistas ouvidos pela Market News International, o indicador de Chicago foi impulsionado por "compras alimentadas pelo pânico" e temperaturas mais altas. Também agradou o índice de confiança do consumidor norte-americano medido pela Reuters/Universidade de Michigan, que ficou em 84,5 na leitura final de maio, acima da estimativa de 84,0, atingindo seu maior nível desde julho de 2007.

Antes disso, saíram os gastos com consumo nos EUA, que caíram 0,2% em abril, a primeira queda em um ano e maior do que a projeção de queda de 0,1% esperada por analistas, e a renda das famílias, que ficou estável, ante expectativa de um aumento de 0,1%. As informações são da Dow Jones.

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