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Bolsas de NY abrem perto da estabilidade

Por Luciana Antonello Xavier Nova York - As Bolsas de Nova York abriram o dia próximas da estabilidade, influenciadas pela alta dos preços do petróleo e pelo aumento dos empregos nos Estados Unidos. Às 11h48 (horário de Brasília), o índice Dow Jones avançava 0,01%, o Nasdaq subia 0,06% e o S&P-500 registrava baixa de 0,01%. […]

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Da Redação

Publicado em 2 de março de 2011 às 10h51.

Por Luciana Antonello Xavier

Nova York - As Bolsas de Nova York abriram o dia próximas da estabilidade, influenciadas pela alta dos preços do petróleo e pelo aumento dos empregos nos Estados Unidos. Às 11h48 (horário de Brasília), o índice Dow Jones avançava 0,01%, o Nasdaq subia 0,06% e o S&P-500 registrava baixa de 0,01%.

Segundo o relatório da ADP, divulgado hoje, o setor privado dos EUA criou 217 mil empregos em fevereiro ante janeiro, superando a previsão de 170 mil novas contratações. O dado é visto como sinalizador do relatório oficial de empregos do país (payroll), que sai na sexta-feira. Já a pesquisa da consultoria Challenger, Gray & Christmas revelou que o número de cortes de vagas planejados subiu em fevereiro para o maior nível em 11 meses, com 50.702 demissões - a segunda alta consecutiva.

Na Líbia, o clima é de guerra e no mundo todo impera o medo de que falte petróleo. A commodity se mantém acima dos US$ 100 o barril na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês) e ganhou força no fim da manhã.

Ainda na agenda do dia nos EUA está a divulgação do Livro Bege do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), às 16 horas (horário de Brasília), além dos discursos do presidente do Fed, Ben Bernanke, na Câmara dos Representantes, a partir das 12 horas, e à noite em Nova York, onde falará sobre os desafios fiscais dos governos estaduais. Em discurso de ontem no Senado, Bernanke disse que o Fed está pronto para responder à inflação e que é a demanda global - e não a política monetária dos EUA - o responsável pela alta dos preços das commodities.

Hoje, dois navios de guerra dos EUA entraram no Canal de Suez em direção à Líbia. Em média o trajeto leva entre 12 e 14 horas para ser concluído. Mas o ditador líbio, Muamar Kadafi, disse em pronunciamento na TV que "haverá milhares de mortos se os EUA ou a Otan intervierem na Líbia". Ontem, o secretário norte-americano da Defesa, Robert Gates, disse que não há consenso para qualquer intervenção militar na Líbia por parte da Otan, a aliança militar liderada pelos EUA.

Em meio a tanta tensão, Kadafi convidou o Brasil, a União Africana (UA) e os países da conferência islâmica a assumir o papel de observadores da crise política no país. O líder disse ainda que iria substituir bancos e empresas ocidentais que atuam na Líbia por outras da China, da Rússia e do Brasil.

Entre as principais empresas cotadas em bolsa, as companhias aéreas sofrem a influência da notícia de que a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, na sigla em inglês) cortou a projeção de lucro do setor em 2011 para US$ 8,6 bilhões, de US$ 9,1 bilhões na estimativa anterior, por causa do aumento recente dos preços de combustível para jatos. Em 2010, o lucro do setor foi de US$ 16 bilhões.

A petroleira ConocoPhilips anunciou ontem que parou de exportar petróleo em razão das sanções econômicas impostas pelos Estados Unidos. Já o Yahoo! Informou que pode vender sua fatia no Yahoo Japão.

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