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Bolsas de NY abrem em alta com China e dados nos EUA

Por Luciana Xavier Nova York - As bolsas novaiorquinas abriram esta sexta-feira, o primeiro dia do mês de outubro, em alta. A injeção de ânimo foi dada por dados da China, que mostram que a atividade industrial no país cresceu em setembro, e pelos números de renda e gastos pessoais no Estados Unidos, que vieram […]

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Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2010 às 07h34.

Por Luciana Xavier

Nova York - As bolsas novaiorquinas abriram esta sexta-feira, o primeiro dia do mês de outubro, em alta. A injeção de ânimo foi dada por dados da China, que mostram que a atividade industrial no país cresceu em setembro, e pelos números de renda e gastos pessoais no Estados Unidos, que vieram levemente melhores do que o esperado.

Às 10h32 (de Brasília), o Dow Jones registrava alta de 0,69% aos 10.862,90 pontos, o Nasdaq subia 0,82% para 2.387,75 pontos e o S&P 500 avançava 0,75% aos 1.149,80 pontos.

O índice dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) da China subiu de 51,7 em agosto para 53,8 no mês passado.

Os futuros das bolsas mantiveram ganhos após a divulgação de que a renda pessoal e os gastos com consumo dos norte-americanos cresceram mais do que o esperado em agosto. A renda subiu 0,5% ante alta de 0,2% em julho, e os gastos cresceram 0,4%, a mesma alta de julho, e acima da estimativa de analistas de alta de 0,3% na renda e nos gastos.

Também hoje, saem o índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan de setembro, o índice de atividade industrial nacional em setembro e as montadoras divulgam resultados das vendas de setembro nos EUA.

O Dow Jones e o S&P-500 tiveram o melhor setembro desde 1939 em termos porcentuais e o Dow teve seu melhor ganho em pontos em um mês desde outubro de 2002.

Já sobre outubro, a história conta que costuma ser uma mês de volatilidade e foi nele que ocorreram os crashes de 1929 e 1987, além de grandes mergulhos em 1998 e 2002. Mas, assim como ocorreu com setembro, outubro pode surpreender para melhor, especialmente se a terceira temporada de balanços, que começa com os resultados da Alcoa na próxima quinta-feira, mostrar mais vigor na América corporativa.

No mercado corporativo, destaque para as ações da espanhola Repsol que anunciou hoje a venda de 40% de suas ações brasileiras para a Sinopec por US$ 7,1 bilhões.

A BP disse hoje que o total dos gastos até agora com os prejuízos do vazamento no Golfo do México chegaram a US$ 11,2 bilhões. A petroleira tem um fundo de US$ 20 bilhões para pagar indenizações aos que foram lesados de alguma forma pelo acidente.

A Hewlett-Packard anunciou Leo Apotheker como o novo chefe executivo, no lugar de Mark Hurd, que saiu há dois meses.

Também destaque entre as notícias corporativas, a de que a montadora alemã BMW anunciou recall de 345 mil carros ao redor do mundo devido a potenciais problemas nos breques.

A Gillette, por sua vez, irá lançar novo sistema de depilar com apenas uma lâmina e a preço bem mais baixo. O produto não está disponível nos EUA, mas chega às lojas da Índia na próxima semana ao preço de 11 centavos. A Gillette controla 70% do mercado mundial de lâminas de barbear.

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