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Bolsas da Europa fecham sem direção única

Após um dia de volatilidade e escassez de notícias em meio a feriados em alguns países da Europa, as bolsas locais fecharam sem direção única nesta segunda-feira

Em Londres, o FTSE 100 terminou o pregão com alta de 0,48%, aos 6.755,63 pontos, o ponto máximo da sessão e o maior nível desde setembro de 2000 (Facundo Arrizabalaga/AFP)
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Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2013 às 14h55.

Londres - Após um dia de volatilidade e escassez de notícias em meio a feriados em alguns países da Europa , as bolsas locais fecharam sem direção única nesta segunda-feira, 20.

Os mercados de Londres e Paris, porém, ajudados pela alta verificada em Wall Street por volta do meio-dia (de Brasília), avançaram e encerraram os negócios nas máximas da sessão, com o principal índice de ações britânicas, o FTSE 100, atingindo seu maior nível em quase 13 anos. O índice pan-europeu garantiu nesta segunda-feira um ganho moderado de 0,34%, a 309,77 pontos.

Com poucos indicadores divulgados no continente europeu e EUA e a falta de novidades de peso no noticiário, as ações europeias operaram basicamente à espera do que está previsto nos próximos dias, em especial na quarta-feira.

É neste dia que o presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, depõe a deputados e senadores para atualizá-los sobre a perspectiva para a economia dos EUA.

Além disso, vários dirigentes do Fed fazem pronunciamentos ao longo da semana, dois deles na tarde desta segunda-feira.

Num momento em que os investidores buscam indícios de quando o banco central dos EUA poderá começar a desfazer sua política de estímulos, que inclui compras mensais de US$ 85 bilhões em ativos, as falas de Bernanke e das demais autoridades do Fed vão ser acompanhadas de perto pelos investidores.


Mais cedo, a Europa acompanhou a virada do dólar ante o iene após a declaração do ministro da Economia do Japão, Akira Amari, de que uma desvalorização adicional da divisa japonesa poderia ser ruim para as famílias. O comentário foi visto como uma indicação de que o governo de Shinzo Abe pode já estar satisfeito com a desvalorização vista nos últimos meses.

Três das seis principais bolsas europeias fecharam em território negativo. Foi o caso da de Madri, onde o índice IBEX 35 caiu 0,78%, para 8.151,20 pontos, da de Milão (queda de 0,56% do FTSE Mib, a 17.506,87 pontos) e da de Lisboa (baixa de 0,76% do PSI 20, a 6.069,12 pontos).

Em Londres, por outro lado, o FTSE 100 terminou o pregão com alta de 0,48%, aos 6.755,63 pontos, o ponto máximo da sessão e o maior nível desde setembro de 2000, segundo a FactSet. O mercado inglês foi impulsionado por ações de bancos, como o Royal Bank of Scotland (+4,48%) e HSBC (+1,49%), e da companhia aérea de baixo custo EasyJet (+3,96%).

O índice CAC 40, de Paris, também encerrou o dia na máxima, com avanço de 0,54%, para 4.022,85 pontos. Um destaque foi a Danone, cujos papéis subiram 1,8% após a empresa anunciar que está fechando um acordo com o maior produtor de leite da China.

Em Frankfurt, o índice DAX teve alta de 0,69%, para 8.455,83 pontos, com auxílio do Commerzbank, que saltou 8,8%. Na terça-feira, 21, o banco central alemão, o Bundesbank, divulga seu relatório mensal. As informações são da Dow Jones.

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Com poucos indicadores divulgados no continente europeu e EUA e a falta de novidades de peso no noticiário, as ações europeias operaram basicamente à espera do que está previsto nos próximos dias, em especial na quarta-feira.

É neste dia que o presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, depõe a deputados e senadores para atualizá-los sobre a perspectiva para a economia dos EUA.

Além disso, vários dirigentes do Fed fazem pronunciamentos ao longo da semana, dois deles na tarde desta segunda-feira.

Num momento em que os investidores buscam indícios de quando o banco central dos EUA poderá começar a desfazer sua política de estímulos, que inclui compras mensais de US$ 85 bilhões em ativos, as falas de Bernanke e das demais autoridades do Fed vão ser acompanhadas de perto pelos investidores.


Mais cedo, a Europa acompanhou a virada do dólar ante o iene após a declaração do ministro da Economia do Japão, Akira Amari, de que uma desvalorização adicional da divisa japonesa poderia ser ruim para as famílias. O comentário foi visto como uma indicação de que o governo de Shinzo Abe pode já estar satisfeito com a desvalorização vista nos últimos meses.

Três das seis principais bolsas europeias fecharam em território negativo. Foi o caso da de Madri, onde o índice IBEX 35 caiu 0,78%, para 8.151,20 pontos, da de Milão (queda de 0,56% do FTSE Mib, a 17.506,87 pontos) e da de Lisboa (baixa de 0,76% do PSI 20, a 6.069,12 pontos).

Em Londres, por outro lado, o FTSE 100 terminou o pregão com alta de 0,48%, aos 6.755,63 pontos, o ponto máximo da sessão e o maior nível desde setembro de 2000, segundo a FactSet. O mercado inglês foi impulsionado por ações de bancos, como o Royal Bank of Scotland (+4,48%) e HSBC (+1,49%), e da companhia aérea de baixo custo EasyJet (+3,96%).

O índice CAC 40, de Paris, também encerrou o dia na máxima, com avanço de 0,54%, para 4.022,85 pontos. Um destaque foi a Danone, cujos papéis subiram 1,8% após a empresa anunciar que está fechando um acordo com o maior produtor de leite da China.

Em Frankfurt, o índice DAX teve alta de 0,69%, para 8.455,83 pontos, com auxílio do Commerzbank, que saltou 8,8%. Na terça-feira, 21, o banco central alemão, o Bundesbank, divulga seu relatório mensal. As informações são da Dow Jones.

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