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Bolsas da Ásia têm sinais diversos com temor por China

Por Hélio Barboza e Ricardo Criez Tóquio - As bolsas asiáticas fecharam com sinais diferentes nesta quarta-feira, em meio às preocupações com uma possível elevação dos juros na China e ao reaparecimento das tensões entre as Coreias. Em Hong Kong, a expectativa de um iminente aumento das taxas de juros na China provocou a queda […]

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Da Redação

Publicado em 8 de dezembro de 2010 às 07h17.

Por Hélio Barboza e Ricardo Criez

Tóquio - As bolsas asiáticas fecharam com sinais diferentes nesta quarta-feira, em meio às preocupações com uma possível elevação dos juros na China e ao reaparecimento das tensões entre as Coreias.

Em Hong Kong, a expectativa de um iminente aumento das taxas de juros na China provocou a queda do índice Hang Seng, que terminou com recuo de 1,4%, fechando aos 23.092,52 pontos. A estreia das ações da Vale ocorreu sem sobressaltos, com os papéis oscilando dentro de uma faixa estreita e terminando o dia a 265,20 dólares de Hong Kong, valor próximo ao dos ADRs da mineradora brasileira.

As Bolsas da China fecharam em queda, por conta das preocupações de que a decisão de Pequim de adiar, de sábado para segunda-feira, o anúncio de dados econômicos de novembro seja uma indicação de que o governo não está satisfeito com os números e pode preparar um novo aumento nas taxas de juros. O índice Xangai Composto caiu 1% e terminou aos 2.848,55 pontos. O índice Shenzhen Composto perdeu 0,3% e encerrou aos 1.305,25 pontos.

O yuan teve forte desvalorização em relação ao dólar, devido à alta da taxa de paridade central dólar-yuan (de 6,6565 yuans para 6,6616 yuans) o fortalecimento da moeda norte-americana sobre o iene. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,6617 yuans, de 6,6446 yuans do fechamento de terça-feira.

Em Taiwan, a Bolsa de Taipei voltou a fechar estável. O índice Taiwan Weighted encerrou aos 8.703,79 pontos, após ficar no campo negativo na maior parte do pregão, com o mercado consolidando os ganhos de 4,7% obtidos nas sete últimas sessões.

Na Coreia do Sul, as notícias de que a Coreia do Norte bombardeou uma área próxima à sua fronteira marítima derrubaram a Bolsa de Seul, que teve perda de 0,4% no índice Kospi, fechando aos 1.955,72 pontos.

A Bolsa de Sydney, na Austrália, foi influenciada pelo mau desempenho das bolsas estrangeiras e dos mercados de commodities e fechou com o índice S&P/ASX 200 em baixa de 0,6%, terminando aos 4.699,9 pontos.

Nas Filipinas, o índice PSE da Bolsa de Manila avançou 0,6% e fechou aos 4.221,09 pontos.

A Bolsa de Cingapura teve leve alta na expectativa de uma extensão dos cortes de impostos dos EUA, o que pode oferecer suporte para a frágil recuperação econômica lá. O índice Straits Times subiu 0,3% e fechou aos 3.202,80 pontos.

O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, subiu 1,2% e fechou no recorde de 3.766,33 pontos, com os investidores adquirindo ações relacionadas ao petróleo e bens de consumo na expectativa de fortes ganhos no ano fiscal.

O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, recuou 1,5% e fechou aos 1.025,08 pontos, com a peso pesado Siam Cement liderando as perdas depois de a companhia dizer que venderá participação de 15,6% na PTT Chemical a 140 baht por ação, preço considerado baixo pelo mercado. Crescentes preocupação de que a China vá elevar os juros esta semana também afetaram o sentimento.

O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, teve alta de 0,6% e fechou aos 1.510,06 pontos, com as ações do setor imobiliário liderando os ganhos. As informações são da Dow Jones

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