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Bolsas chinesas têm boa recuperação

O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, subiu 2,08 por cento, para 3.221 pontos


	Bolsas: o índice SSEC conseguiu reverter a mínima intradia de 2.867 pontos, apenas 17 pontos acima da mínima de agosto
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Bolsas: o índice SSEC conseguiu reverter a mínima intradia de 2.867 pontos, apenas 17 pontos acima da mínima de agosto (thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2016 às 07h48.

Xangai/Tóquio - As ações chinesas se recuperaram cerca de 2 por cento nesta quinta-feira, com alguns investidores apostando que as mínimas atingidas durante o último verão (no hemisfério norte) não serão tão fáceis de serem superadas, enquanto as bolsas asiáticas recuaram seguindo as fortes quedas de Wall Street em meio a temores sobre a economia global.

O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, subiu 2,08 por cento, para 3.221 pontos. O índice de Xangai avançou 1,96 por cento, para 3.007 pontos.

O índice SSEC conseguiu reverter a mínima intradia de 2.867 pontos, apenas 17 pontos acima da mínima de agosto, o que é visto por muitos investidores como um importante nível de suporte psicológico.

"Este nível provavelmente não será rompido no curto prazo, com o mercado tendo recuado tanto e tão rápido", disse sócio do gestor de fundo de hedge BoomTrend Investment Management Samuel Chien, em Xangai.

"Mas no longo prazo, o nível em que vai poder se manter vai realmente depender da situação econômica, se o iuan pode continuar estável, e quanto bem-sucedida será a reestruturação econômica", disse.

Já na Ásia, às 8h03 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão caía 1,46 por cento.

No Japão, o índice Nikkei fechou fora das mínimas, mas ainda com queda de 2,7 por cento, com dados domésticos fracos somando-se ao quadro pessimista.

O núcleo do índice de encomendas de maquinário do Japão caiu 14,4 por cento em novembro em relação ao mês anterior, primeira baixa em três meses e recuo maior do que a estimativa média dos economistas de queda de 7,9 por cento.

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