Mercados

Bolsas chinesas sofrem a maior queda em 6 meses

O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, recuou 2,44 por cento

Bolsa da China: blue-chips foram pressionadas pela novas restrições regulatórias para conter os investimentos agressivos em ações de seguradoras (Getty Images/Getty Images)

Bolsa da China: blue-chips foram pressionadas pela novas restrições regulatórias para conter os investimentos agressivos em ações de seguradoras (Getty Images/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 12 de dezembro de 2016 às 08h34.

Xangai / Hong Kong - Os mercados acionários da China sofreram a maior queda em seis meses nesta segunda-feira, com as blue-chips sendo pressionadas por novas restrições regulatórias para conter os investimentos agressivos em ações de seguradoras, enquanto a alta dos rendimentos de títulos levou à realização de lucros em ações.

O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, recuou 2,44 por cento, enquanto o índice de Xangai teve queda de 2,49 por cento, registrando a maior queda percentual em um único dia desde junho.

O regulador do mercado de títulos da China, que recentemente alertou que iria conter aquisições "brutais" por seguradoras, disse na sexta-feira que suspendeu a Evergrande Life, divisão de seguros da China Evergrande Group, de realizar investimentos no mercado acionário.

Isso afetou duramente o mercado uma vez que as compras de ações de blue-chips foram um dos principais motivos do recente avanço no mercado.

O índice MSCI, que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão, tinha queda de 0,62 por cento às 7:49, após registrar a maior alta semanal em quase três meses na semana passada.

O índice Nikkei do Japão terminou com alta de 0,84 por cento, maior nível de fechamento desde meados de dezembro do ano passado.

Acompanhe tudo sobre:Açõesbolsas-de-valoresChinaXangai

Mais de Mercados

Realização de lucros? Buffett vende R$ 8 bilhões em ações do Bank of America

Goldman Sachs vê cenário favorável para emergentes, mas deixa Brasil de fora de recomendações

Empresa responsável por pane global de tecnologia perde R$ 65 bi e CEO pede "profundas desculpas"

Bolsa brasileira comunica que não foi afetada por apagão global de tecnologia

Mais na Exame