Mercados

Bolsas asiáticas encerram em baixa; HK cai 0,4%

Chineses encerraram cinco sessões consecutivas de baixa

Hong Kong apresentou queda pelo quarto pregão seguido (Wikimedia Commons)

Hong Kong apresentou queda pelo quarto pregão seguido (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2011 às 07h36.

Tóquio - A maioria dos mercados da Ásia fechou no campo negativo. A realização de lucros foi uma das tônicas nesta sexta-feira. Mas houve bolsas que reagiram bem à alta em Wall Street. Não houve negociações no Japão por ser feriado.

A Bolsa de Hong Kong apresentou queda pelo quarto pregão seguido, com as preocupações de que Pequim irá adotar medidas adicionais de aperto monetário, após dados mostrarem que a inflação permanece alta. O índice Hang Seng caiu 84,82 pontos, ou 0,4%, e terminou aos 23.720,81 - na semana, o índice acumulou baixa de 1,7%.

Já as Bolsas da China encerraram cinco sessões consecutivas de baixa. As empresas de eletricidade lideraram os ganhos, com esperanças de aumento das tarifas. As siderúrgicas se beneficiaram da presença de investidores em busca de ofertas de ocasião. O índice Xangai Composto subiu 0,9% e fechou aos 2.911,51 pontos - na semana, contudo, o índice se desvalorizou 3,3%. O índice Shenzhen Composto ganhou 1,4%e terminou aos 1.200,62 pontos.

O iuane atingiu nova valorização histórica sobre o dólar, após o Banco Central chinês fixar novo recorde para a taxa de paridade central dólar-iuane (de 6,5051 iuanes para 6,4990 iuanes) pela terceira sessão seguida. No mercado de balcão, a cotação de compra e venda do dólar foi de 6,4910 iuanes - mas chegou ao recorde de 6,4892 iuanes durante o pregão -, de 6,5015 iuanes do fechamento de quinta-feira.

Em Taiwan, a Bolsa de Taipé fechou em baixa, com ações de pesos pesados em tecnologia e das fabricantes de monitores LCD caindo diante da realização de lucros. Os ganhos da Acer e da TSMC ofereceram algum apoio ao resultado final. O índice Taiwan Weighted retrocedeu 0,36% e fechou aos 9.007,87 pontos.

A Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, o índice Kospi teve queda de 0,7% e fechou aos 2.192,36 pontos.

A Bolsa de Sydney, na Austrália, atingiu no intraday a menor pontuação da semana, com a intensificação das preocupações acerca da alta do dólar australiano. O índice S&P/ASX 200 sofreu queda de 1% e fechou aos 4.823,2 pontos, puxada pelas ações sensíveis ao câmbio.

Já a Bolsa de Manila, nas Filipinas, encerrou o dia em alta, impulsionada pelos ganhos no mercado norte-americano. O Índice PSE avançou 0,95% e encerrou aos 4.319,51 pontos.

A Bolsa de Cingapura fechou em baixa em meio a resultados mistos nos mercados asiáticos, uma vez que os investidores realizaram lucros e tomaram posições tímidas antes do feriado do Dia do Trabalho e das contestadas eleições gerais da cidade-Estado de 7 de maio. O índice Straits Times recuou 0,2% e fechou aos 3.179,86 pontos, encerrando duas sessões de rali e uma instável semana que viu o índice deslizar 0,5%. Apesar do fechamento em alta de Wall Street, fracos dados do mercado de trabalho do EUA trouxeram indícios pessimistas, enquanto desempenhos sem brilho dos mercados europeus também afetaram a bolsa à tarde.

O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, subiu 0,3% e fechou aos 3.819,62 pontos, com compras por fundos estrangeiros de papeis de companhias que vão divulgar fortes resultados do primeiro trimestre.

O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, subiu 0,1% e fechou aos 1.093,56 pontos, com negócios moderados por conta do feriado de segunda-feira e com realizações de lucros por investidores institucionais.

O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, fechou estável, aos 1.534,95 pontos, em linha com os fracos desempenhos da maioria dos mercados asiáticos. As informações são da Dow Jones

Acompanhe tudo sobre:AçõesÁsiabolsas-de-valoresChinaJapãoPaíses ricos

Mais de Mercados

CVC sobe 7% na bolsa com poison pill e alta das ações domésticas

Em meio a pressão por boicotes, ação do Carrefour sobe 3,31%

O saldo final – e os vencedores – da temporada de balanços do 3º tri, segundo três análises

Warren Buffett doa US$ 1,1 bilhão em ações da Berkshire Hathaway: "Nunca quis criar uma dinastia"