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Bolsa vive dia de apreensão e dólar sobe 3%, pela sétima sessão consecutiva

Investidores avaliam uma emissão fraca da Alemanha e a queda da atividade na China

A atividade manufatureira na China em novembro teve a maior queda desde março de 2009 (AFP)

A atividade manufatureira na China em novembro teve a maior queda desde março de 2009 (AFP)

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Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2011 às 13h17.

São Paulo – Os mercados financeiros no Brasil iniciaram a quarta-feira em um clima de apreensão. Os investidores avaliam o fraco resultado de uma emissão de dívida da Alemanha e a queda da atividade industrial na China, que afeta o desempenho das ações das exportadoras. Na mínima do dia, o Ibovespa recuou 1,2% e o dólar disparou 3%, para 1,86 real (acompanhe as cotações). É a sétima alta consecutiva da moeda americana em relação ao real. Apenas em novembro, a divisa acumula uma alta de 8%.

Os investidores estão avaliando a atividade manufatureira na China em novembro, que registrou a maior queda desde março de 2009, segundo o índice PMI do banco HSBC. O indicador ficou em 48 pontos no mês, contra 51 em outubro. Números acima de 50 indicam expansão e abaixo uma retração. As ações da Vale (VALE5), maior exportadora de minério de ferro do mundo, caem 1,96% hoje.

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Alemanha

O euro atingiu o menor nível desde 10 de outubro em relação ao dólar. Os investidores ficaram temerosos com o resultado do que foi um dos piores leilões de bônus da Alemanha desde a introdução do euro. 

O país vendeu 3,65 bilhões de euros em papéis de 10 anos em um leilão que não teve tecnicamente a demanda suficiente. A perda de apelo dos títulos considerados os mais seguros da Europa é um sinal alarmante para os mercados. O rendimento dos papéis da Itália e da Espanha tem mais um dia de alta. Na região, as principais bolsas operam em queda.

FMI

O Fundo Monetário Internacional (FMI) surpreendeu o mercado ontem à noite ao anunciar um novo instrumento de empréstimos para “quebrar a cadeia de contágio” de crises financeiras. Esta ferramenta "pode ser utilizada como fonte de liquidez, permitindo um acordo de seis meses para responder às necessidades de curto prazo da balança de pagamentos", disse o fundo.

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