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Ibovespa sobe quase 3% por alívio com Europa

Dados econômicos nos Estados Unidos e na Europa elevaram o otimismo entre os investidores brasileiros

Pregão da Bovespa (Marcel Salim/EXAME.com)

Pregão da Bovespa (Marcel Salim/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2011 às 17h58.

São Paulo - O principal índice da Bovespa encerrou a terça-feira em alta de quase 3 por cento, seguindo o movimento dos mercados externos, com investidores aliviados com a Europa, após um bem sucedido leilão de bônus na Espanha e a melhora na confiança empresarial da Alemanha.

O Ibovespa subiu 2,83 por cento, a 56.864 pontos. O giro financeiro da sessão foi de 5,75 bilhões de reais. Em Nova York, o índice Dow Jones subia 2,8 por cento, às 18h27 (horário de Brasília), enquanto o Standard & Poor's avançava 3 por cento.

"A bolsa foi muito influenciada pelo cenário internacional mais favorável", afirmou o economista-sênior da CM Capital Markets, Maurício Nakahodo. "E não teve nenhuma notícia negativa que esfriasse os ânimos", acrescentou.

Na Alemanha, o instituto de pesquisa econômica Ifo apontou que seu índice de clima de negócios subiu para 107,2 em dezembro, contra 106,6 em novembro.

Já na Espanha, foram vendidos 3,7 bilhões de euros em títulos de três meses, a um rendimento de 1,735 por cento, contra rendimento de 5,11 por cento em novembro, com a demanda 2,9 vezes maior que a oferta.

Apesar dessas notícias, Nakahodo não acredita em mudanças na tendência da bolsa. "Não vejo um motivo que vá sustentar essa alta. A volatilidade deve permanecer", disse.

No Ibovespa, o comportamento das blue chips foi o destaque positivo. A ação preferencial da Vale subiu 3,64 por cento, a 38,14 reais, enquanto a da Petrobras se valorizou em 4,64 por cento, a 22,10 reais.

OGX de um salto de 6,89 por cento, a 13,65 reais. O contrato futuro de petróleo subiu 3,39 por cento nos Estados Unidos.

Por outro lado, o setor varejo negativa, com as ações da Hering perdendo 1,97 por cento, e Lojas Renner caindo 0,46 por cento.

Gafisa recuou 0,9 por cento, ainda sob impacto das preocupações com a sua dívida, após a informação de que o juro das notas promissórias de 230 milhões de reais da companhia foi de 125 por cento do CDI.

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