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Bolsa sobe 0,14%; 40 bi no Tesouro Direto…

Bolsa: mais uma alta O Ibovespa teve um novo dia de alta e fechou nos 65.840 pontos – maior patamar desde março de 2012. Entre os destaques que impulsionaram a alta de 0,14% do Ibovespa estão as ações da mineradora Vale, que tiveram um novo dia de alta. Com o avanço de quase 2% no […]

BOLSA: otimismo com reforma levou Ibovespa aos 66.700 pontos / Germano Lüders (Germano Lüders/Exame)
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Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2017 às 17h49.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h10.

Bolsa: mais uma alta

O Ibovespa teve um novo dia de alta e fechou nos 65.840 pontos – maior patamar desde março de 2012. Entre os destaques que impulsionaram a alta de 0,14% do Ibovespa estão as ações da mineradora Vale, que tiveram um novo dia de alta. Com o avanço de quase 2% no preço do minério de ferro, os papéis ordinários subiram 2,4%; e os preferenciais, 2,7%. Destaque também para as ações da empresa de educação Kroton, que subiram 2,8%, e os da Estácio, com alta de 0,12% — recuperando parte das perdas sofridas na segunda-feira. Já o dólar, após três quedas, subiu 0,07%, para 3,17 reais.

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Recurso da Petro negado

As ações da Petrobras fecharam o dia em sentido contrário. Enquanto os papéis ordinários caíram 1,39%, os preferenciais subiram 0,31%. Nesta terça-feira, o presidente em exercício do Superior Tribunal de Justiça, ministro Humberto Martins, negou recurso da Petrobras para dar continuidade à cessão de dois campos de petróleo sem licitação nas bacias de Campos e de Santos. O SJT manteve a decisão do Tribunal Regional Federal, que negou a possibilidade de ceder os campos sem licitação. Outra notícia sobre a Petrobras foi a elevação do volume de recompra de bônus a 6 bilhões de dólares, em vez de 4 bilhões de dólares, divulgados anteriormente. A data de expiração da oferta foi prorrogada de segunda-feira para quarta-feira, e o prazo final estendido de 6 para 8 de fevereiro.

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Déficit menor em 2016

O Brasil encerrou 2016 com um déficit em conta-corrente de 23,5 bilhões de dólares — o melhor resultado anual desde 2007. O valor ficou pouco acima da estimativa do Banco Central, que era de um rombo externo de 22 bilhões de dólares em 2016. O déficit do ano passado representa 1,30% do produto interno bruto. Já a balança comercial teve um saldo positivo de 45 bilhões de dólares em 2016, enquanto a conta de serviços ficou negativa em 30,4 bilhões de dólares. Em dezembro, o resultado das transações correntes ficou negativo em  5,88 bilhões de dólares — o pior resultado para o mês desde dezembro de 2014.

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40 bi no Tesouro Direto

O volume de recursos aplicados no Tesouro Direto chegou a 41,1 bilhões de reais em dezembro — ultrapassando os 40 bilhões pela primeira vez na história. O total de aplicações cresceu 3,7% em relação a novembro. Segundo informações do Tesouro Nacional, o aumento no número de investidores ativos no mês foi de 19.240 — outro recorde da série histórica. Em dezembro, foram realizadas 187.270 operações de investimento no Tesouro Direto, também o maior número registrado em um mês desde o lançamento do programa.

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Os turistas brasileiros

Os gastos de turistas brasileiros no exterior caíram 16,5% em 2016, na comparação com 2015. De acordo com dados divulgados pelo Banco Central, os brasileiros gastaram 14,49 bilhões de dólares em 2016 — o menor valor em sete anos. No mês de dezembro, em que parte da população tira férias, os gastos de brasileiros com viagens internacionais aumentaram 11,8% em relação ao mesmo período de 2015, para 1,39 bilhão de reais.

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Crédito para imóveis cai

O crédito para aquisição e construção de imóveis desabou 38,3% em 2016, segundo dados da Associação das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). No ano passado, as concessões de empréstimos pelo chamado Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo, financiados com recursos da poupança, somaram 46,6 bilhões de reais, ante os 75,6 bilhões de reais em 2015. Foi o menor patamar desde 2009. Entre janeiro e dezembro de 2016, foram financiados 199.700 imóveis — queda de 41,5% na comparação com 2015. A Abecip estima que, em 2017, os financiamentos fiquem estáveis.

 

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