Bovespa sente abalo externo e testa 50 mil pontos
Ibovespa ficou momentaneamente abaixo dos 50 mil pontos, com queda de mais de 2%
Da Redação
Publicado em 10 de agosto de 2011 às 12h09.
São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) voltou a sentir a piora do humor nos mercados internacionais, em meio aos rumores de que a França pode ser a próxima a perder a nota soberana AAA. Assim, seu principal índice, o Ibovespa, chegou a ceder momentaneamente abaixo dos 50 mil pontos, com queda de mais de 2%. Ainda assim, a desvalorização do índice é menos intensa que o tombo verificado nas bolsas norte-americanas e europeias.
Às 11h50, o Ibovespa caía 2,19%, aos 50.028 pontos, depois de ceder aos 49.947 pontos, em queda de 2,35%, na menor pontuação do dia. O volume financeiro somava R$ 2,25 bilhões, com projeção de giro de R$ 9 bilhões até o fim da jornada. No mesmo horário, em Wall Street, o índice Dow Jones cedia 3,66% e o S&P 500 recuava 3,41%. Na Europa, a Bolsa de Paris tombava 4,61%, enquanto Londres e Frankfurt perdiam 2,91% e 4,48%, respectivamente, com as perdas do setor financeiro em destaque.
Na avaliação do chefe da mesa de renda variável de uma corretora paulista, o comportamento dos negócios locais está intrigante. "Há um cenário de exageros para os dois lados", comenta, referindo-se à queda de mais de 8% do Ibovespa na segunda-feira e à alta de mais de 5%, ontem.
Para ele, o giro negociado até o momento denota menor liquidez nos negócios, em um sinal de que a força vendedora pode estar menor. "Talvez, não haja mais tanta disposição para vender a qualquer preço." Ele ressalta, contudo, que em um ambiente de pânico, como o atual, a Bolsa fica sem defensa. "Os 50 mil pontos pode virar poeira rapidinho e só será possível mensurar um fundo quando as incertezas nos EUA e na Europa cessarem", conclui.
São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) voltou a sentir a piora do humor nos mercados internacionais, em meio aos rumores de que a França pode ser a próxima a perder a nota soberana AAA. Assim, seu principal índice, o Ibovespa, chegou a ceder momentaneamente abaixo dos 50 mil pontos, com queda de mais de 2%. Ainda assim, a desvalorização do índice é menos intensa que o tombo verificado nas bolsas norte-americanas e europeias.
Às 11h50, o Ibovespa caía 2,19%, aos 50.028 pontos, depois de ceder aos 49.947 pontos, em queda de 2,35%, na menor pontuação do dia. O volume financeiro somava R$ 2,25 bilhões, com projeção de giro de R$ 9 bilhões até o fim da jornada. No mesmo horário, em Wall Street, o índice Dow Jones cedia 3,66% e o S&P 500 recuava 3,41%. Na Europa, a Bolsa de Paris tombava 4,61%, enquanto Londres e Frankfurt perdiam 2,91% e 4,48%, respectivamente, com as perdas do setor financeiro em destaque.
Na avaliação do chefe da mesa de renda variável de uma corretora paulista, o comportamento dos negócios locais está intrigante. "Há um cenário de exageros para os dois lados", comenta, referindo-se à queda de mais de 8% do Ibovespa na segunda-feira e à alta de mais de 5%, ontem.
Para ele, o giro negociado até o momento denota menor liquidez nos negócios, em um sinal de que a força vendedora pode estar menor. "Talvez, não haja mais tanta disposição para vender a qualquer preço." Ele ressalta, contudo, que em um ambiente de pânico, como o atual, a Bolsa fica sem defensa. "Os 50 mil pontos pode virar poeira rapidinho e só será possível mensurar um fundo quando as incertezas nos EUA e na Europa cessarem", conclui.