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Bolsa: rumo aos 78.000?

A cada nova alta do Ibovespa, que nesta semana chegou a bater os 69.000 pontos antes de voltar para a casa dos 67.000, analistas correm às calculadoras para ajustar suas projeções. Esta semana foi a vez dos analistas do banco Citi, que em novo relatório projetam que o principal índice da bolsa brasileira pode alcançar […]

(Germano Lüders/Site Exame)
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Da Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2017 às 21h10.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h37.

A cada nova alta do Ibovespa, que nesta semana chegou a bater os 69.000 pontos antes de voltar para a casa dos 67.000, analistas correm às calculadoras para ajustar suas projeções. Esta semana foi a vez dos analistas do banco Citi, que em novo relatório projetam que o principal índice da bolsa brasileira pode alcançar os 78.000 pontos no fim do ano – estabelecendo um novo patamar recorde.

“O Brasil parece firmemente empenhado na primeira fase de um ciclo virtuoso em que o sucesso das políticas, o ajuste a choques no sistema e o fim de um ciclo no mundo dos negócios se combinam com uma fase de queda nos juros, aumento da confiança, aumento da atividade e aumento de lucros”, dizem os analistas do banco em relatório.

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Para eles, o mercado se surpreenderá com os lucros das companhias em 2017 por conta do corte de custos, dívidas menores (amparadas pela queda dos juros), um real mais forte e o preço das commodities maior do que o inicialmente previsto. Alinhado a isso estão os ajustes econômicos em andamento como a PEC do Teto (já em vigor) e a reforma da Previdência.

Para eles, esse cenário positivo deve ajudar as companhias a se saírem melhor também no próximo ano: os lucros, afirmam, devem subir 45% em 2018 na comparação com 2016. Analistas do banco elegeram 15 ações que podem se beneficiar deste cenário, num grupo que inclui nomes como a estatal Petrobras, a companhia de bebidas Ambev, o Grupo Pão de Açúcar, o Banco do Brasil e a varejista Lojas Renner.

Se chegar aos 78.000 o Ibovespa estará no maior patamar de todos os tempos, o recorde atual é de maio de 2008, com 72.590 pontos. Mas para chegar ao seu maior patamar real (descontada a inflação) o Ibovespa teria que ir muito além e ultrapassar os 124.000 pontos. Chegar a esses seis dígitos, por enquanto, não está nem na previsão dos mais otimistas.

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