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Em novo recorde, Bolsa passa os 104 mil pontos e sobe 3% na semana

Ibovespa subiu embalado pela confiança de que a aprovação da reforma da Previdência será rápida no Congresso

Sao Paulo Stock Exchange (BOVESPA).  The trade floor is now a cultural center, since the negotiations became totally electronic. A live presentation of  a trading system.Photo Marcos Issa (Marcos Issa/Bloomberg/Bloomberg)

Sao Paulo Stock Exchange (BOVESPA). The trade floor is now a cultural center, since the negotiations became totally electronic. A live presentation of a trading system.Photo Marcos Issa (Marcos Issa/Bloomberg/Bloomberg)

TL

Tais Laporta

Publicado em 5 de julho de 2019 às 17h21.

Última atualização em 5 de julho de 2019 às 17h38.

Após chegar a cair mais de 1% pela manhã, a bolsa brasileira mudou de direção e terminou a semana com avanço de 3,09%, acima do novo recorde dos 104 mil pontos. No terceiro dia seguido de alta, o Ibovespa avançou 0,44%, embalado pela confiança de que a aprovação da reforma da Previdência será rápida.

Mais cedo, o principal índice da bolsa perdeu fôlego, em um movimento de correção após a euforia da véspera ancorada pela aprovação do texto na Comissão Especial da Câmara. Agora, o mercado aguarda os próximos passos da reforma, que deve ir ao Plenário na  próxima terça-feira (9).

Nos EUA, as bolsas voltaram a operar após ficarem fechados no feriado da independência na véspera. Embora positiva, a notícia de criação de vagas de emprego acima do esperado por lá fez os índices de Wall Street fecharem no vermelho. A indicação de que a desaceleração da economia norte-americana pode não ser tão prolongada refreou apostas de uma queda dos juros mais agressiva.

No Brasil, o dia foi de cautela também pelo feriado estadual de São Paulo na terça-feira (9). Os investidores evitam tomar posições de risco, o que pode reduzir a liquidez também na segunda-feira.

Enquanto isso, o dólar voltou a subir, após ter fechado abaixo de R$ 3,80 na véspera. A moeda subiu 0,54%, a maior alta em mais de uma semana nesta sexta, negociada a R$ 3,82. Ajudou a força global depois de dados mais fortes nos EUA refrearem apostas agressivas de cortes de juros pelo Federal Reserve.

Dia negativo para o setor siderúrgico

A notícia de que um grupo de empresários chineses decidiu investigar as causas da valorização do minério de ferro abateu as ações de empresas do setor de siderurgia e mineração. A VALE, grande exportadora da commodity para o país asiático, desvalorizou mais de 3% com a queda abrupta do ativo, ajudando a empurrar o índice da B3 para baixo pela manhã. A ação da CSN também foi impactada.

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