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Bolsa: recorde em 4 anos; Embraer sobe…

Bolsa: perto dos 65.000 O Ibovespa subiu 0,96% em um dia agitado com a divulgação de balanços de grandes companhias, como o banco Itaú e a fabricante de aviões Embraer, que figuraram entre as maiores altas de hoje. Com isso, o índice fechou outubro com alta de 11,23%, o quinto mês seguido de ganhos. A […]

EMBRAER: resultados do quarto trimestre devem finalmente trazer alívio para acionistas / Germano Lüders

EMBRAER: resultados do quarto trimestre devem finalmente trazer alívio para acionistas / Germano Lüders

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Da Redação

Publicado em 31 de outubro de 2016 às 17h53.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h40.

Bolsa: perto dos 65.000

O Ibovespa subiu 0,96% em um dia agitado com a divulgação de balanços de grandes companhias, como o banco Itaú e a fabricante de aviões Embraer, que figuraram entre as maiores altas de hoje. Com isso, o índice fechou outubro com alta de 11,23%, o quinto mês seguido de ganhos. A bolsa alcançou o maior patamar desde março de 2012: 64.924 pontos. Em dia de queda de mais de 4% no preço do petróleo, as ações ordinárias da Petrobras caíram 2,5%; e as preferenciais, 2,2%.

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Itaú surpreende

Maior banco privado do país, o Itaú Unibanco viu suas ações preferenciais subir 3,4% após divulgar um balanço que surpreendeu investidores. O banco lucrou 5,59 bilhões de reais entre os meses de julho e setembro, uma queda de 8,9% na comparação anual, mas um valor 14% maior do que o previsto por analistas. A provisão feita para perdas com calotes somou 6,16 bilhões de reais, queda de 2,7% na comparação com os meses de abril a junho deste ano. Já o índice de inadimplência subiu para 3,9%, ante 3,6% no trimestre anterior.

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Embraer agrada

As ações da fabricante de aviões Embraer tiveram a maior alta do dia, 6,8%, após a divulgação do balanço. A empresa teve um prejuízo de 111,4 milhões de reais no terceiro trimestre, valor 71% menor que as perdas de agosto a outubro de 2015. Já a receita da companhia no período cresceu 7,3% na comparação anual, para 4,91 bilhões de reais. A alta é explicada principalmente pelo aumento de entregas no segmento de aviação comercial e pelo crescimento de 9% na receita no segmento de defesa e segurança. A companhia também revelou um plano para cortar custos no valor de 200 milhões de reais até o fim do ano. Desse montante, cerca de 110 milhões de dólares já vieram dos mais de 1.600 funcionários que se inscreveram no programa de demissão da companhia.

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Magazine Luiza no azul     

A varejista Magazine Luiza também surpreendeu o mercado, e suas ações subiram 6,3%. No terceiro trimestre, a empresa teve um lucro de 24,8 milhões de reais, revertendo o prejuízo de 19,1 milhões do terceiro trimestre de 2015. O destaque foi novamente para o comércio eletrônico da varejista, no qual as vendas cresceram 24,3% entre julho e setembro na comparação anual. Já nas lojas físicas o crescimento das vendas em lojas abertas há 12 meses ou mais foi de 5,5%.

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Fibria lucra

A exportadora de papel e celulose Fibria lucrou 32 milhões de reais no terceiro trimestre, ante o prejuízo de 601 milhões de reais no mesmo período em 2015. Já o lucro operacional caiu 51% na comparação com um ano antes, somando 758 milhões de reais. O balanço da Fibria foi o último das principais produtoras de celulose do país listadas em bolsa. Eldorado, Suzano e Klabin apresentaram lucros modestos devido à queda nos preços do insumo e à valorização do real. Na divulgação de seus números, a Fibria avaliou que os fundamentos do mercado global de celulose devem seguir estáveis nos próximos meses. Os papéis da companhia subiram 1,87% nesta segunda-feira.

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Nome novo na Camargo Corrêa

O grupo Camargo Corrêa anunciou nesta segunda-feira Heinz Peter Elstrodt como o novo presidente do conselho de administração. Elstrodt já presidiu a consultoria McKinsey na América Latina, na qual atuou por mais de 30 anos. O anúncio faz parte da chegada da terceira geração da família fundadora do grupo. Em agosto, o executivo Vitor Hallack deixou o cargo após dez anos.

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Déficit de 85,5 bi

Em setembro, o setor público (União, estados e municípios) teve um déficit de 26,6 bilhões de reais. Com isso, segundo o Banco Central, o resultado acumulado no ano chegou a 85,5 bilhões, ante o rombo de 8,4 bilhão de reais no mesmo período de 2015. É o pior resultado tanto para o mês quanto para o período acumulado desde o início da série histórica. A meta fixada na lei orçamentária para este ano é de um déficit de 163,9 bilhões de reais para União, estados e municípios.

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