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Bolsa italiana cai forte após aviso da S&P

Em Milão, o índice FTSE MIB chegou a cair 3,46%, para 20.500 pontos

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2011 às 15h19.

São Paulo – A ameaça da agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P) de rebaixar o rating de crédito da Itália elevou a preocupação dos investidores nesta segunda-feira (23) com os efeitos da crise de dívida na Europa, ampliando as perdas nas principais bolsas de valores do continente.

Em Milão, o índice FTSE MIB chegou a cair 3,46%, para 20.500 pontos, registrando a pior performance em comparação aos principais índices de ações da região. Entre as principais companhias, destaque para as ações da Fiat, Exor e Eni, que recuaram 3,38%, 2,9% e 2,11%, respectivamente. Ainda na Europa, o FTSE 100 de Londres recuou 1,89%, enquanto o CAC de Paris perdeu 2,10% e o DAX 30 de Frankfurt teve desvalorização de 1,85%.

No sábado, a S&P rebaixou de estável para negativa a perspectiva de classificação de crédito da Itália, embora manteve a avaliação em "A+" da dívida soberana de longo prazo e em "A-1+" de curto prazo. A agência disse que a perspectiva negativa reflete os riscos relacionados ao plano de redução da dívida no período 2011-2014, além da possibilidade de que três das classificações possam baixar nos próximos 24 meses.

Dicussão

O Tesouro italiano argumentou que as perspectivas econômicas da Itália melhoraram desde dezembro, quando a S&P manteve seu rating e sua perspectiva inalteradas. A agência de risco justificou que o rebaixamento da perspectiva do rating da Itália reflete a fragilidade do potencial de crescimento do país - um problema crônico da última década - e citou o risco de um entrave político adiar as reformas fiscais.

Na Espanha

A informação de que o partido governista perdeu as eleições na Espanha, pela primeira vez em 30 anos, também colabora para as baixas nas bolsas europeias. Para piorar, os investidores temem que a erupção do vulcão Grimsvotn na Islândia provoque cancelamentos em massa de voos na Europa, a exemplo do que ocorreu no ano passado. A autoridade britânica de aviação alertou que é provável que o espaço aéreo do país seja afetado na terça-feira (24) pela nuvem de cinzas vulcânicas.

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São Paulo – A ameaça da agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P) de rebaixar o rating de crédito da Itália elevou a preocupação dos investidores nesta segunda-feira (23) com os efeitos da crise de dívida na Europa, ampliando as perdas nas principais bolsas de valores do continente.

Em Milão, o índice FTSE MIB chegou a cair 3,46%, para 20.500 pontos, registrando a pior performance em comparação aos principais índices de ações da região. Entre as principais companhias, destaque para as ações da Fiat, Exor e Eni, que recuaram 3,38%, 2,9% e 2,11%, respectivamente. Ainda na Europa, o FTSE 100 de Londres recuou 1,89%, enquanto o CAC de Paris perdeu 2,10% e o DAX 30 de Frankfurt teve desvalorização de 1,85%.

No sábado, a S&P rebaixou de estável para negativa a perspectiva de classificação de crédito da Itália, embora manteve a avaliação em "A+" da dívida soberana de longo prazo e em "A-1+" de curto prazo. A agência disse que a perspectiva negativa reflete os riscos relacionados ao plano de redução da dívida no período 2011-2014, além da possibilidade de que três das classificações possam baixar nos próximos 24 meses.

Dicussão

O Tesouro italiano argumentou que as perspectivas econômicas da Itália melhoraram desde dezembro, quando a S&P manteve seu rating e sua perspectiva inalteradas. A agência de risco justificou que o rebaixamento da perspectiva do rating da Itália reflete a fragilidade do potencial de crescimento do país - um problema crônico da última década - e citou o risco de um entrave político adiar as reformas fiscais.

Na Espanha

A informação de que o partido governista perdeu as eleições na Espanha, pela primeira vez em 30 anos, também colabora para as baixas nas bolsas europeias. Para piorar, os investidores temem que a erupção do vulcão Grimsvotn na Islândia provoque cancelamentos em massa de voos na Europa, a exemplo do que ocorreu no ano passado. A autoridade britânica de aviação alertou que é provável que o espaço aéreo do país seja afetado na terça-feira (24) pela nuvem de cinzas vulcânicas.

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