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Bolsa de Tóquio fecha acima dos 10 mil pontos

Volume de negócios foi o maior em 2012, atingindo 4,03 bilhões de ações

Bolsa de Tóquio: volume de negócios foi o maior em 2012, atingindo 4,03 bilhões de ações, nesta quarta-feira (Junko Kimura/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2012 às 05h44.

Tóquio - A Bolsa de Valores de Tóquio subiu nesta quarta-feira, com o Nikkei alcançando o topo no importante nível psicológico dos 10 mil pontos pela primeira vez em mais de oito meses, com a esperança de que o governo estimule o corte de gastos e o Banco do Japão (BoJ, o banco central do país) adote medidas de relaxamento monetário. Esse contexto desencadeou a compra de ações de empresas do setor financeiro, a exemplo da Dai-Ichi Life Insurance e Mitsubishi UFJ Financial Group. O índice Nikkei subiu 2,39%, aos 10.160,40 pontos, após a alta de 1% na sessão anterior. O ganho porcentual foi o maior do ano.

O volume de negócios foi o maior em 2012, atingindo 4,03 bilhões de ações.

Os maiores índices estiveram acentuadamente mais elevados desde o início do pregão, ajudados pelo forte desempenho durante a noite em Wall Street, pela confiança de que um acordo para o problema do "abismo fiscal" nos EUA se aproxima, além do enfraquecimento do iene.

"O patamar de 10 mil pontos em si não é uma grande conquista, já que o rali vem se construindo ao longo do mês passado", disse o analista de mercado da Tachibana Securities, Kenichi Hirano. "Muitos desses rendimentos continuam vindo dos investidores de curto prazo a exemplo dos fundos de hedge no exterior", afirmou Hirano.

Às 4h, no horário de Brasília, o dólar era negociado a 84,33 ienes, enquanto que um euro comprava 111,71 ienes.

Os ganhos das financeiras se espalharam pelo mercado, na persistente esperança de que o BoJ adote, realmente, medidas de relaxamento monetário. As ações da Nomura Holdings subiram 4,7%, e as da Daiwa Securities Group ganharam 3,5%. Dai-ichi Life Insurance e Mitsubishi UFJ Financial Group avançaram, respectivamente, 9,1% e 6,1%.

As empresas exportadoras foram beneficiadas como iene mais fraco, incluindo a Toyota Motor, que ganhou 3,5%, a Honda Motor, com avanço de 6,2%, e a Canon, que fechou em alta de 6,5%. As ações da Fast Retailing foram as maiores responsáveis pela alta no pregão desta quarta-feira, subindo 0,7%. As informações são da Dow Jones.

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O volume de negócios foi o maior em 2012, atingindo 4,03 bilhões de ações.

Os maiores índices estiveram acentuadamente mais elevados desde o início do pregão, ajudados pelo forte desempenho durante a noite em Wall Street, pela confiança de que um acordo para o problema do "abismo fiscal" nos EUA se aproxima, além do enfraquecimento do iene.

"O patamar de 10 mil pontos em si não é uma grande conquista, já que o rali vem se construindo ao longo do mês passado", disse o analista de mercado da Tachibana Securities, Kenichi Hirano. "Muitos desses rendimentos continuam vindo dos investidores de curto prazo a exemplo dos fundos de hedge no exterior", afirmou Hirano.

Às 4h, no horário de Brasília, o dólar era negociado a 84,33 ienes, enquanto que um euro comprava 111,71 ienes.

Os ganhos das financeiras se espalharam pelo mercado, na persistente esperança de que o BoJ adote, realmente, medidas de relaxamento monetário. As ações da Nomura Holdings subiram 4,7%, e as da Daiwa Securities Group ganharam 3,5%. Dai-ichi Life Insurance e Mitsubishi UFJ Financial Group avançaram, respectivamente, 9,1% e 6,1%.

As empresas exportadoras foram beneficiadas como iene mais fraco, incluindo a Toyota Motor, que ganhou 3,5%, a Honda Motor, com avanço de 6,2%, e a Canon, que fechou em alta de 6,5%. As ações da Fast Retailing foram as maiores responsáveis pela alta no pregão desta quarta-feira, subindo 0,7%. As informações são da Dow Jones.

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