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Bolsa de Londres fecha em queda com volatilidade na China

O índice FTSE-100 se recuperou de quedas de mais de 2% e encerrou com em baixa de 0,72%

FTSE: em Paris, o índice CAC-40 encerrou em queda de 1,80% (thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2016 às 15h47.

São Paulo - Os principais índices acionários europeus encerraram em queda nesta quinta-feira, 14, pressionados pela volatilidade na China e na cotações do petróleo .

Como resultado, o índice pan-europeu Stoxx 600 terminou a sessão em queda de 1,51%, aos 339,42 pontos, o menor patamar desde o final de setembro, de acordo com dados da FactSet.

A Bolsa chinesa terminou a sessão em alta de 2,0%, mas chegou a cair 2,8% durante os negócios. A volatilidade em Xangai puxou para baixo outras bolsas asiáticas, que também repercutiram negativamente a queda no petróleo que vinha desde ontem.

Embora a commodity tenha se recuperado parcialmente ao longo da manhã desta quinta, os patamares ainda estão muito baixos, perto dos US$ 30.

"Investidores perceberam, mais uma vez, que nada mudou substancialmente e que uma mudança de direção não é garantida", afirmou em nota o diretor de pesquisa da Accendo Markets, Mike Van Dulken.

"Os preços do petróleo continuam deprimidos pelo excesso de oferta mundial e pela volta do Irã, enquanto a China continua sacudindo todos os mercados."

Em Paris, o índice CAC-40 encerrou em queda de 1,80%, aos 4.312,89 pontos, influenciado por perdas nos setores de energia e pelo tombo das ações da Renault, que recuaram 10,28% após notícias de que autoridades antifraude vasculharam algumas de suas instalações como parte de uma investigação sobre emissões de gases estufa.

Já os papéis do varejista Casino cederam 6,23% após o anúncio de que os lucros em 205 serão menores do que o esperado.

O índice DAX da bolsa de Frankfurt fechou em baixa de 1,67%, aos 9.794,20 pontos. O destaque negativo ficou com as ações das montadoras, que foram afetadas pelas notícias envolvendo a Renault.

As ações da Volkswagen recuaram 2,96%, enquanto Daimler caiu 3,56% e BMW cedeu 3,35%.

Os papeis da Lufthansa recuaram 3,42% em meio a temores com os recentes atentados em Istambul e Jakarta.

Em Londres, o índice FTSE-100 se recuperou de quedas de mais de 2% e encerrou com em baixa de 0,72%, em dia de decisão de juros do Banco da Inglaterra (BoE), que manteve a taxa básica na mínima histórica de 0,5%. A pequena recuperação foi causada por papéis do setor de energia, que se beneficiaram com a alta do petróleo no pregão desta quinta. Os papeis do BG avançaram 2,94%, enquanto BP subiram 3,53% e Shell, +3,31%.

Em Milão, o FTSE-Mib cedeu 1,67%, com destaque para as ações da Fiat Chrysler (-7,94%), que foram suspensas diversas vezes durante o pregão após notícias de uma ação nos Estados Unidos acusando a montadora de oferecer dinheiro a empresários para registrarem veículos não vendidos no país como vendidos.

Em Madri, o índice Ibex-35 recuou 1,64%, aos 8787,70 pontos, enquanto em Lisboa, o PSI-20 caiu 2,41%, aos 5022,91 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires

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São Paulo - Os principais índices acionários europeus encerraram em queda nesta quinta-feira, 14, pressionados pela volatilidade na China e na cotações do petróleo .

Como resultado, o índice pan-europeu Stoxx 600 terminou a sessão em queda de 1,51%, aos 339,42 pontos, o menor patamar desde o final de setembro, de acordo com dados da FactSet.

A Bolsa chinesa terminou a sessão em alta de 2,0%, mas chegou a cair 2,8% durante os negócios. A volatilidade em Xangai puxou para baixo outras bolsas asiáticas, que também repercutiram negativamente a queda no petróleo que vinha desde ontem.

Embora a commodity tenha se recuperado parcialmente ao longo da manhã desta quinta, os patamares ainda estão muito baixos, perto dos US$ 30.

"Investidores perceberam, mais uma vez, que nada mudou substancialmente e que uma mudança de direção não é garantida", afirmou em nota o diretor de pesquisa da Accendo Markets, Mike Van Dulken.

"Os preços do petróleo continuam deprimidos pelo excesso de oferta mundial e pela volta do Irã, enquanto a China continua sacudindo todos os mercados."

Em Paris, o índice CAC-40 encerrou em queda de 1,80%, aos 4.312,89 pontos, influenciado por perdas nos setores de energia e pelo tombo das ações da Renault, que recuaram 10,28% após notícias de que autoridades antifraude vasculharam algumas de suas instalações como parte de uma investigação sobre emissões de gases estufa.

Já os papéis do varejista Casino cederam 6,23% após o anúncio de que os lucros em 205 serão menores do que o esperado.

O índice DAX da bolsa de Frankfurt fechou em baixa de 1,67%, aos 9.794,20 pontos. O destaque negativo ficou com as ações das montadoras, que foram afetadas pelas notícias envolvendo a Renault.

As ações da Volkswagen recuaram 2,96%, enquanto Daimler caiu 3,56% e BMW cedeu 3,35%.

Os papeis da Lufthansa recuaram 3,42% em meio a temores com os recentes atentados em Istambul e Jakarta.

Em Londres, o índice FTSE-100 se recuperou de quedas de mais de 2% e encerrou com em baixa de 0,72%, em dia de decisão de juros do Banco da Inglaterra (BoE), que manteve a taxa básica na mínima histórica de 0,5%. A pequena recuperação foi causada por papéis do setor de energia, que se beneficiaram com a alta do petróleo no pregão desta quinta. Os papeis do BG avançaram 2,94%, enquanto BP subiram 3,53% e Shell, +3,31%.

Em Milão, o FTSE-Mib cedeu 1,67%, com destaque para as ações da Fiat Chrysler (-7,94%), que foram suspensas diversas vezes durante o pregão após notícias de uma ação nos Estados Unidos acusando a montadora de oferecer dinheiro a empresários para registrarem veículos não vendidos no país como vendidos.

Em Madri, o índice Ibex-35 recuou 1,64%, aos 8787,70 pontos, enquanto em Lisboa, o PSI-20 caiu 2,41%, aos 5022,91 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires

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